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‘Sobre o Modo Capitalista de Pensar – Tio Patinhas no Centro do Universo’ (personagens secundários)
(José de Souza Martins)

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Personagens secundários que Martins define em seu texto:Huguinho, Zezinho e Luizinho
Huguinho, Zezinho e Luizinho são Escoteiros Mirims (Boy Scouts). Em 1950, Barks resolveu transformar os sobrinhos do Pato Donald em escoteiros, possibilitando uma química totalmente nova entre o herói azarado e os três. Dotados de um manual que sempre tem de tudo, os escoteiros fizeram tremendo sucesso entre adultos e crianças. Um detalhe curioso das histórias são as medalhas dadas para as atividades mais loucas e as siglas para designar o grande C.H.E.F.E. (Combatente Heróico, Enérgico, Fiel e Esperto, por exemplo).

Margarida

A simpática patinha não é filha legítima de Barks, mas com certeza foi adotada por ele. Na verdade, Margarida apareceu pela primeira vez em 1940 (um protótipo já havia surgido em 1937, como uma mexicana chamada Donna), mas só a partir da década de 50 a personagem começou a crescer, pelas mãos de Barks. Na concepção do autor, Margarida era uma personagem secundária, charmosa porém fútil e autoritária, cuja vida se resumia basicamente a namorar Donald (ou a ser alvo da disputa entre ele e Gastão), e a participar de rifas, convescotes sociais, bailes à fantasia e eventos beneficentes. No final dos anos 80, o núcleo de criação Disney da Editora Abril reformulou a personagem, dando a ela uma personalidade mais ativa, feminina e dinâmica.
No texto de Martins, Margarida é simplesmente a namorada de Donald. Ela o submete há um regime duro de parceiro de cama e mesa, sem as vantagens do cargo, transformado apenas em um carregador de pacotes e fazedor de serviços. Margarida não lhe oferece nem um pouco de carinho, como namorada.
Ela também há um regime de exploração doméstica. De Margarida não se ouve ou vê uma palavra ou atitude de amor, de afeto desinteressado. Para ela, pata fútil, a relação entre os sexos é assexuada e utilitária. Nesse plano, ela estabelece com Donald uma relação que amplia a sua esterilidade: não se acasalam nem procriam.
Margarida é a fêmea supérflua à espera da doação e da rendição incondicional e material dos patos. Não trabalha. Afora o trato das três sobrinhas ( Lalá, Lelé e Lili), resumindo, por contraposição aos sobrinhos de Donald, as transformará em novas margaridas, esgota o seu tempo, acompanhada da galinha Clara, nas festinhas da sociedade, vivendo como consumidora, só não se sabe a partir do que ela vive. Para ela Donald é importante apenas enquanto é servil.
Para manter Donald preso aos seus caprichos, não hesita em aceitar a corte de outros patos. Um deles é o próprio primo de Donald, o Gastão. Apenas Margarida não perde, estando com Donald ou Gastão ela é herdeira virtual de uma parcela da fortuna do Tio Patinhas.

Gastão
Gastão (Gladstone Gander) é o sujeito mais sortudo da face da Terra (e possivelmente o mais metido e almofadinha) surgiu em janeiro de 1948, já irritando Donald com sua interminável boa fortuna. Gastão sempre ganha rifas, sorteios, brindes, enfim ele ganha tudo. Barks preferia usar o primo de Donald em histórias que precisavam de um antagonista em vez de apelar para vilões tradicionais.
Irmãos Metralha

Ao contrário de Maga Patalógica e Madame Min que buscam a suposta “fonte da riqueza” personificada na Moedinha Nº 1, os Irmãos Metralha dedicam suas vidas à obtenção direta da fortuna de Patinhas.
Os Metralha compartilham com Patinhas todo o “amor pelo dinheiro”. Eles adoram o dinheiro da mesma maneira que Patinhas, só discordam quanto ao método de obtê-lo. Enquanto os meios utilizados por Patinhas são considerados politicamente corretos, o”método Metralha” é socialmente visto como ilícito.
Em seu texto Martins afirma que nessa busca pela fortuna de Patinhas, os Metralha chegam a ter uma “organização empresarial” e que o que existe é, na verdade, uma competição que, em geral é colocada em duas partes a conduta institucionalizada que valida a fortuna de Patinhas e a desigualdade econômica que motiva os Metralhas a tentar o roubo.
Sendo assim, os Metralha são considerados inimigos, não do capitalismo que gerou a fortuna de Patinhas, mas dos meios institucionais pelo qual este a acumulou.



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