Resumo de Internet e Tecnologia

Cenografia, segundo o dicionário Aurélio; arte e técnica de criar e dirigir a execução de cenários para peças teatrais.Pode ser, a ação de, a partir do nada, do neutro, criar ou, re-criar o espaço ideal, para abrigar, caracterizar e expor o homem. É difícil, definir cenografia, é preciso analisá-la sob diversos pontos de vista. existe o lado estético, o funcional, o conceitual, o técnico. Ela pode apenas ambientar, decorar ou fortalecer os significados de um texto, ou roteiro, ilustrado o que se compreende apenas pelas palavras ou pode pode adquirir autonomia de linguagem criando novos significados , ou do ponto de vista técnico, pode ser apenas a estrutura onde se desenvolve a cena. Mas e quando um espetáculo se realiza somente na caixa preta, sem elementos, aparentemente sem cenografia? Entramos aí no plano conceitual, em que a cenografia é definida pelos movimentos dos atores, pela luz, por uma fumaça, e até por sons. Ë possível ter um espetáculo sem cenários, mas ele sempre terá uma cenografia. Cenografia é uma arte e como tal, vale a pena tentarmos entender onde ela se enquadra como tal. Certamente cenografia não é apenas pintura, embora na história do mundo, pintores se aventuraram a colocá-la no palco como tal. Não é escultura, nem arquitetura. Cenografia é um pouco de tudo isso, mais o componente o teatral, que dará a ela, autonomia de linguagem. Cenografia, por outro lado, não é uma arte autônoma, individual. Ela só pode acontecer em conjunto, associada a outros criadores do, mesmo na sua realização, já que ela envolve diferenciadas linguagens, passando da marcenaria á pintura, da serralheria á costura, ou da luz a adereços cênicos. Espetáculo, como o diretor, o ator, o iluminador, o figurinista. E quanto mais essas áreas de criação se integram, mais possibilidades existem de se ter um bom espetáculo. Porém, cenografia má é uma arte aut\õnoma, é a arte do conjunto na sua realização, pois envolve diferentes linguagens, passando da marcenaria á pintura, da serralheria á costura, ou da luz a adereços cênicos. A cenografia no Brasil, enquanto linguagem autônoma, é recente. Estudiosos a datam a partir do espetáculo VESTIDO DE NOIVA de Nelson Rodrigues, com direção de Ziembinski, cuja cenografia foi realizada por Tomás de Santa Rosa em 1943. O uso de planos múltiplos, da luz, de mudanças de cena de um ato para outro fizeram desse espetáculo nosso primeiro grande momento cênico.

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