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Uma objectividade elementar, para uma subjectividade artística
(Chuva Vasco)

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Este texto é o resumo de um artigo com 10 página (3014 palavras). Texto completo aqui: http://www.chuvavasco.com/main.php?header=artigosEste trabalho pretende apresentar a ideia de que a obra de arte não está obrigada a ser um meio de comunicação ou a comunicar alguma coisa. Pretende-se antes encontrar caminhos para a fundamentação desta ideia. Partindo de um percurso histórico, para uma análise temporal, e julgando a obra de arte de forma espacial, entroncamos numa relação processual que pode ser equívoca por parte do fruidor – evidenciado nas análises de tempo e espaço: o que foi ontem não é hoje e o que é aqui não é ali – mas que em nossa opinião é demonstrativa de uma equivocidade ou de uma plurivocidade de significações. Este iter histórico evidencia-nos um distanciamento nos seus momentos, bem como, um dissímil antagonismo nos seus efeitos, e conceitos.Não é somente esta dualidade relativa de espaço-tempo, ou o questionamento do que é o belo, que determina os desígnios do tema da comunicação na arte, mas também, a directa correlatividade fruidor–obra de arte. Por um lado, a obra de arte é o repositório de determinados elementos que a caracterizam, e a definem; por outro, temos o fruidor que é proeminentemente o promotor da polissemia que circunscreve o processo artístico, e que se traduz na significação atribuída à obra.A descodificação da obra, ou de uma atitude artística – considerada invariável na sua existencialidade física – poderá ser alcançada? Nesta análise, consideramos que este entendimento é baseado na passagem do significante ao significado, e que o seu conceito deverá ser alcançado por intermédio, quer da sua compreensão, quer da sua extensão, o que pode variar em função de factores extrínsecos à obra de arte. Neste sentido, este estudo pretende, abordar a questão da comunicação no âmbito artístico, sublinhando um paradoxo: o da comunicação/não comunicação na arte, tomando como referências as já citadas condições de linearidade espaço-tempo, bem assim como a coadjuvação dos elementos constituintes do processo artístico, a saber, criador – obra de arte – fruidor, para complementar a esfera estética. É este jogo não simplista, da codificação – descodificação, objectividade – subjectividade, informação – significação, que assenta em modelos estabelecidos por vários autores e canonizados pela sociedade universalista, que se prefiguram como elementos chave para o entendimento desta questão, porventura celeumática.No entanto, com tantas diferenças decisivas entre os vários media utilizados hoje na arte, cada um com características materiais e estilísticas individualizadas, bem como com linguagens próprias, torna-se ainda mais necessário reflectir nas questões que a arte formula, consciente ou inconscientemente.Neste momento, em que tudo o que diz respeito à ideia de arte deixou de ser evidente, tanto em si mesma, como na sua relação com os diferentes públicos, assistimos também à problematização da sua função comunicativa.



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