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Fernando Pessoa Heterônimo - 2ª parte
(AlexandraAndrade)

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Fernando Pessoa Heterônimo - 2ª parte
Ricardo Reis
"(...) pus em Ricardo Reis toda a minha disciplina mental, vestida da música que lhe é própria."Fernando Pessoa Ricardo Reisv Nasceu no Porto, em 19 de Setembro de 1897.v Educado num colégio jesuíta (latinista por educação alheia e semi-helenista por educação própria), formou-se em Medicina.v Por ser monárquico, partiu para o Brasil em 1919.v Era moreno, mais baixo e mais forte que Caeiro.(Elementos retirados da carta de Fernando Pessoa a Adolfo casais Monteiro, 1935)ð Discípulo de Caeiro, como o Mestre aconselha a aceitação calma da ordem das coisas e faz o elogio da vida campestre, indiferente ao social.ð Faz dos Gregos o modelo da sabedoria (aceitação do Destino de uma forma digna e altiva).ð Tem consciência da dor provocada pela natureza precária do homem. Medo da velhice e da morte. Crença no Fado (destino).ð Faz o elogio do epicurismo (tendência para a felicidade pela harmonização de todas as facul­dades através da disciplina).ð Faz o elogio do estoicismo (subordinação das qualidades inferiores do espírito às superiores e humanas, através da disciplina).ð A sabedoria consiste em gozar o presente (Carpe Diem) através de um exercício da razão. É austero (no sentido clássico do termo), contido, disciplinado, inteligente. É o poeta da razão. Arte Poética de Ricardo Reis:v Dramatização do pensamento que condensa na "Ode".v Estilo neoclássico, de acordo com o assumido pragmatismo.v Monólogos estáticos, frequente utilização da hipérbole e de latinismos. v Educação num colégio de Jesuítas, formação em Medicina, expatriado no Brasil por ser monárquico, latinista e helenista, eis os dados biográficos essenciais que Fernando Pessoa nos deixou acerca deste heterónimo. A sua poesia (as suas odes) revelam um poeta que, sob a capa da mundividência paganista e do modelo poético horaciano, continua o "drama em gente" que o próprio Pessoa viveu. Essa imitação/recriação da Antiguidade é uma "resposta" ilusória, mas poeticamente eficaz, à assunção serena e comedida da condição humana. É por isso que o Destino, a Morte, a Glória, o Amor e a fugacidade do Tempo não passam de marcas indicadoras da inutilidade de tudo. Aceitar com a alegria de um consciente infeliz as coisas (feitas pelo tempo) é uma das atitudes típicas de Reis. O epicurismo e o estoicismo são o substrato filosófico da sua poesia, de sintaxe naturalmente alatinada e esteticamente de raiz neoclássica. Álvaro de Campos"Sentir tudo de todas as maneiras" Álvaro de Camposº Breve referência ao "percurso biográfico" de Álvaro Campos(1):ð nasce em Tavira, a 15 de Outubro de 1890;ð forma-se em Engenharia Naval, em Glasgow, na Escócia;ð alto, magro, tipo vagamente de judeu português, usa monóculo.(1) Elementos retirados da carta de Fernando Pessoa a Adolfo casais Monteiro, 1935. º É o oposto de Caeiro pelo drama ontológico que exprimiu, pela maior envolvência no Modernismo e por manifestar uma trajectória evolutiva da sua obra poética - cuja edição crítica (Poemas de Álvaro de Campos) foi publicada pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda (Lisboa, 1992), sob a responsabilidade de Cleonice Berardinelli.Pessoa atribuiu a este célebre heterónimo alguns dados biográficos com interesse: nasceu em Tavira em 1890, formou-se em engenharia naval por Glasgow (não é gratuito o facto de estas cidades serem marítimas), e viveu inactivo em Lisboa. Costuma ver-se três fases na evolução da escrita de Campos: a primeira, a decadentista, é a que mais se aproxima da nossa poesia finissecular; a segunda, a modernista, corresponde à experiência de vanguarda iniciada com Orpheu; e a terceira é a negativista, na qual a angústia de existir e ser mais se evidencia e se radicaliza. É, por isso, o poeta pessoano que mais se multiplicou na busca incessante do Absoluto e da Verdade. Poema:O Binómio de Newton



O Binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso. (O vento lá fora.)Álvaro de Campos



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