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De Profundis
(Oscar Wilde)

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Livro: De ProfundisAutor: Oscar Wilde - Tradução: Jean MelvilleEditora: Martin Claret, 2004Resumo de: Mikelinos A coleção "Obra Prima de Cada Autor", da editora Matin Claret, traz o texto completo de "De Profundis" do irreverente e brilhante Oscar Wilde. A obra é uma longa carta que o primoroso autor dirigiu a seu amante Lord Alfred Douglas, jovem estroina pertencente a nobreza londrina, o qual foi a causa de sua decadência e ruína social. Neste texto o autor de "O Retrato de Dorian Gray" faz graves acusações à conduta e à personalidade de seu jovem amigo, com quem viveu intimamente, em constantes desencontros, por três anos e que em função de tal romance foi julgado e condenado à prisão, na qual ficou por dois anos cumprindo trabalhos forçados. Mas não é só de acusações a Lord Alfred Douglas que "De Profundis" é feita, é antes de tudo uma confissão e uma auto-revelação de seu novo modo de pensar. É uma obra de excepcional valor para se conhecer Oscar Wilde como ser humano e como escritor, especialmente para conhecimento de seu pensamento em virtude da excelência da exposição de suas idéias a respeito da arte, da vida, da filosofia e da cultura mundial. Ateu e discrente de qualquer doutrina religiosa, faz, nesta carta, longas referências a Jesus Cristo, considerando-o mais belo romântico da humanidade e mais profundo que os gregos e famosos escritores românticos da época, tendo sido a prisão e profunda dor moral que sentira as responsáveis pela seu entendimento do Cristo que descreve. Em bela passagem em que se refere ao ódio de Alfred por seu pai, Wilde sentencia que" O amor é alimentado pela imaginação e, por meio dele, tornamo-nos mais sábios do que nos sabemos, melhores do que nos sentimos, mais nobres do que somos; Por meio dele e apenas por meio dele, somos capazes de compreender os outros nas suas relações reais e ideais. Só aquilo que é excelente, e excelentemente concebido, pode alimentar o amor. Mas qualquer coisa pode alimentar o ódio". Enfim, Wilde amava Alfred e mesmo depois da tragédia, alguns anos depois, viveram juntos novamente, por três meses e por mais que o famoso escritor quisesse se esquivar, algo o prendia irremediavelmente ao seu amante doloroso. Sua obra foi proibida na Inglaterra e era ofensivo pronunciar o nome de Oscar Wilde em público, pois a sua aventura homossexual o condenara ao ostracismo. Morto em 1900, foi sepultado quase que anonimamente nos arredores de Paris e só nove anos depois o homenagearam no "Père Lachaise", famoso cemitério parisiense, com um monumento que o imortalizou. Vale a pena lê-lo. Confira.



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