BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


O Ateneu
(Raul Pompéia)

Publicidade
Escreva seu resumo aqui..
Publicado em 1888 na Gazeta de notícias, O Ateneu é o único romance famoso de Raul Pompéia, um dos maiores talentos da literatura brasileira. Bastante autobiográfico, é narrado na primeira pessoa com o nome de Sérgio, e começa em seus primeiros contatos com o colégio interno e seu diretor Aristarco. O menino tem onze anos e, com o pai, vai a uma solenidade, depois à festa da ginástica, com exibições esportivas, aparato, luxo, e a propaganda do colégio confundida com a imagem do diretor. Quando as aulas têm início, Sérgio vê Aristarco espertamente cuidando dos registros financeiros, conhece os professores (Mânlio, Venâncio), os inspetores (João Numa, Silvino), colegas de turma como o estudioso Rebelo, o Gualtério gozador, o narigudo Nascimento, o agressivo Álvares, o Maurílio ótimo em tabuada, o brigão Batista Carlos, o tímido Cruz, o Sanches tão aplicado, o Negrão bajulador, o Malheiro da ginástica, o feminino Cândido, o Ribas cantor, o Franco beato como um anjo, o Barbalho caolho e caçoador, o gordo Rômulo, candidato a genro de Aristarco. O Ateneu, junto aos banheiros, tem uma espécie de piscina, reservatório d´água a que dão o nome de “ natação” e, no muro que dá para ali, aparece Ângela, uma das raras mulheres do romance, que mexe com os garotos, sensual e provocante (trabalha na casa de Aristarco, para Ema, sua mulher, aos poucos uma nova, e incerta, mãe de Sérgio). O menino, puxado por outro para o fundo da água, quase se afoga e, salvo pelo Sanches, inicia com este longa amizade de estudo mais fácil e proteção. Sanches é um “vigilante”, aluno a que a direção delega autoridade para a disciplina, inclusive com pancadas. Ante as muitas dificuldades, Sérgio fica todo religioso, se faz um pouco mártir, sempre espantado com a onipresença de Aristarco, que controla a moral e a ordem do colégio inteiro, aparece em toda a parte: alguns alunos são castigados, outros brigam entre si, o mais frágil se vinga terrivelmente (espalha à noite, na “natação”, os cacos de garrafas partidas). Havia um sistema de notas, pontos, prêmios permutáveis (por saídas à casa dos pais, por exemplo) e tudo era massacrante, mas a figura de Ângela (ou as fantasias que possibilitava) e as fugas para fumar escondido afrouxavam o sistema. Por causa de Ângela, o jardineiro do colégio esfaqueia e mata um criado do diretor, todos se agitam, o forte aluno Bento Alves agarra o assassino. Sérgio, às escondidas, vai ver o cadáver, examina a morte de perto. Ângela é vista como deusa e demônio ao mesmo tempo, maravilhosa e temida. Entram em cena o ginasta Nearco e o grêmio literário, Sérgio lê muito e faz com o Bento Alves amizade muito íntima e cultural. No grêmio, o professor Cláudio faz conferências subversivas, há sérias discussões com visitantes ilustres, mas os garotos também são vítima de tédio e colecionam selos, trocam-nos, fazem negócios com eles, montam um complicado telégrafo nas carteiras, tocam na banda, pintam, desenham, sendo Sérgio um dos melhores nesta arte. Também há excursões (ao Corcovado, ao Jardim Botânico, de comilança e catástrofe). Dá-se o escândalo homossexual de Cândido (que assina Cândida), Sérgio faz nova amizade, com Egbert, vêm os exames, a punição e morte do Franco, a enorme festa da entrega do busto de Aristarco, a doença de Sérgio (docemente aos cuidados de Ema), por fim o fogo, o mundo que desaba.



Resumos Relacionados


- O Ateneu

- O Ateneu

- O Ateneu

- O Ateneu

- O Ateneu



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia