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O BRASIL É RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE POR SUA EXCELÊNCIA NO TRATAMENTO DA EPILEPSIA
(Guerreiro CAM e Guerreiro M. Epilepsia. São Paulo:)

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Possui oito centros especializados na doença e um programa público de cirurgia considerado entre os melhores do mundo. Avanços nas pesquisas desenvolvidas aqui e no exterior já possibilitam o diagnóstico precoce e esquentam o debate sobre a antecipação do início do tratamento. A pesar de ter um programa público de cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) respeitado internacionalmente e de ser referência no mundo na pesquisa e no tratamento dos pacientes, a epileptologia continua pouco conhecida da classe médica no país. A doença é a segunda maior causa de procura por atendimento ambulatorial nos serviços de neurologia do Brasil, de acordo com dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma das principais razões para a sua alta incidência nos países em desenvolvimento seria a maior exposição da população a condições que representam risco de lesões neurológicas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Tais condições incluem a neurocisticercose, a malária, complicações pré e perinatal e a desnutrição. A desordem neurológica afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo entre homens e mulheres de todas as faixas etárias e grupos étnicos. No Brasil, quase 1,9 milhão de pessoas sofre da doença, resultante de descargas elétricas originadas em uma ou mais regiões do cérebro sobre um conjunto de neurônios. As manifestações clínicas das crises variam de acordo com o local onde as descargas têm início e o tempo que duram. Nem toda crise é convulsiva, assim como nem toda convulsão é epiléptica, e essas distinções impõem cautela à conclusão do diagnóstico.Tratar cada vez mais cedoDos últimos anos para cá, a especialidade passa por uma transição que poderá redefinir os critérios de tratamento da doença num futuro breve. Uma das mudanças em curso visa estabelecer a intervenção farmacológica ou cirúrgica depois da primeira crise, o que poderia aumentar as chances de controle da doença. A discussão está em aberto Pela definição atual da OMS, a epilepsia é uma doença crônica que se confirma após dois ou mais episódios de crises, com tendência a manifestações clínicas recorrentes. Com a neuroimagem associada ao acúmulo de evidências clínicas, porém, já é possível identificar a doença depois da primeira crise.A Sociedade Americana de Epilepsia publicou em dezembro de 2007 na revista Epilepsy Currents uma revisão da literatura que analisa até onde iriam os benefícios da intervenção farmacológica precoce. O artigo To treat or not to treat... Is it still the question? afirma que iniciar o tratamento depois da primeira crise teria impacto sobre a sua recorrência em curto prazo, mas não no prognósticode longo prazo. Em relação à cirurgia, a tendência que se segue universalmente é de realizá-la cada vez mais cedo, de acordo com Américo Ceiki Sakamoto, neurologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). "O mundo todo está convencido de que se tiver que fazer uma intervenção mais agressiva, para aqueles 30% dos casos que não são resolvidos com o uso de drogas, é melhor fazer cedo na vida", defende. "O indivíduo que começou a ter crises aos 2 ou 3 anos de idade e passa pela cirurgia aos 30 anos (faixa etária hoje predominante nos procedimentos cirúrgicos) já acarretou uma série de problemas: é um indivíduo que perdeu importantes etapas de aprendizado, de escolarização, profissionalização, às vezes até do ponto de vista emocional, como casar e ter filhos", explica Sakamoto. Investigações com crianças buscam identificar sinais precoces e diagnosticar mais cedo para antecipar a cirurgia. As vantagens estariam em poupar o paciente dos efeitos adversos das terapias com as drogas e "eliminar o mal pela raiz". O tratamento hojeO conhecimento sobre as epilepsias evoluiu nos últimos anos em todos os sentidos: diagnóstico, prognóstico, tratamento, investigação dascausas e desenvolvimento de novas medicações. As pesquisas agora estão direcionadas para as escolhas terapêuticas apropriadas para as síndromes específicas. Embora a doença ainda não tenha cura, o controle das crises é feito com sucesso em mais de 70% dos casos, com drogas antiepilépticas (DAEs). O médico deve adequar o tratamento aos tipos de epilepsia e ao perfil do paciente, buscando o equilíbrio entre eficácia e tolerabilidade, a potência da terapia versus efeitos colaterais.(matéria na integra no site http://www.revistapesquisamedica.com.br/PORTAL/textos.asp?codigo=11124



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