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Sistema Nervoso
(Lara Alves)

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O córtex cerebral é o desenvolvimento evolutivo mais recente do sistema nervoso dos vertebrados. Quando se examinam os cérebros de mamíferos sucessivamente mais complexos, encontra-se um aumento bastante regular da quantidade de tecido cortical do cérebro relativamente à quantidade total de tecido cerebral. O córtex cerebral é a cobertura externa do cérebro. Os sistemas sensoriais de entrada (aferentes) projectam para regiões específicas do córtex. Os sistemas de saída (eferentes), que controlam a actividade muscular e glandular, têm a sua origem noutras regiões corticais. Enquanto a organização das áreas corticais sensorial e motora não difere marcadamente no rato e no homem, a quantidade relativa de córtex de associação é muito maior no homem. O desenvolvimento de numerosas fissuras no cérebro humano desempenha uma função muito importante. Essas fissuras permitiram um grande aumento no total da quantidade de córtex dos primatas superiores sem alargamento significativo do volume do crânio. Duas fissuras de grande relevância são a fissura de Rolando, que demarca o cérebro nas suas metades anterior e posterior, e a fissura de Sylvius, que demarca o lobo temporal. O cérebro pode ser diferenciado em várias regiões relativamente às fissuras. Em frente da fissura central situa-se a parte anterior do cérebro. As regiões central e pré-central estão aqui localizadas. O lobo frontal estende-se para trás até ao córtex pré-central (motor). O lobo temporal situa-se abaixo e por detrás da fissura de Sylvius (temporal). O lobo occipital situa-se na porção posterior do córtex pré-central. O lobo parietal situa-se entre o lobo occipital e a fissura central. No córtex cerebral, os neurónios e as células gliais são os dois principais tipos de células. As células de glia apresentam uma função de sustentação. Os neurónios têm uma única organização estrutural que lhes permite actuar uns sobre os outros química e electricamente. As principais estruturas características de um neurónio são: · o corpo da célula nervosa (soma), que contem o núcleo;
· os dendritos, que recebem actividade das células adjacentes e conduzem actividade para o soma; · e o axónio, que conduz actividade para outros neurónios ou para músculos e glândulas. A sinapse é o local de interacção funcional entre neurónios.
As sinapses verificam-se principalmente no soma e nos dendritos de um neurónio. Existem dois tipos de sinapse: a sinapse química e a sinapse eléctrica.
As interacções entre células nervosas ocorrem principalmente em torno dos corpos celulares onde os terminais de axónios formam sinapse nos dendritos dos corpos celulares. As interacções neuronais ocorrem no interior da substância cinzenta; a substância branca é composta de fibras que ligam regiões diferentes de matéria cinzenta. Os nervos periféricos são os nervos que se situam no exterior da medula espinhal. Contem tanto fibras eferentes como aferentes. As fibras nervosas autónomas estão relacionadas com certas estruturas como o músculo liso, o músculo cardíaco e as glândulas em ligação com aspectos autónomos de reacção. O sistema autónomo tem duas divisões: o sistema simpático e o sistema parassimpático. No sistema simpático, os corpos dos neurónios motores estão localizados na medula espinal e dirigem-se através da raiz ventral para os gânglios simpáticos, paralelos à espinhal medula. Genericamente, o sistema simpático funciona para activar os recursos do corpo em situações de emergência. Pelo contrário, as fibras dos neurónios motores do sistema parassimpático orientam-se para o exterior através dos nervos cranianos, dirigem-se aos gânglios próximos dos órgãos que enervam, e formam sinapses com pequenos neurónios de conexão com esses órgãos. O sistema parassimpático funciona em geral para armazenar e conservar os recursos utilizados pelo sistema simpático. As regiões cerebrais que activam o sistema nervoso autónomo, agrupando-se em conjunto, formam o sistema límbico. As subdivisões principais do tronco cerebral são o bulbo raquidiano, a protuberância, o cérebro médio, o tálamo e os gânglios basais. O bulbo raquidiano contém os feixes de fibras ascendentes e descendentes que interligam o cérebro e a medula espinhal. A formação reticular, localizada no tronco cerebral, desempenha um papel importante na actividade. Se as partes descendentes da formação reticular forem estimuladas, a actividade dos neurónios motores, que controlam a musculatura esquelética é ou inibida ou facilitada. A formação reticular ascendente liga-se ao controlo do sono e do despertar. A protuberância é a continuação superior do tronco cerebral, que contém os feixes de fibras ascendentes e descendentes. O cérebro médio liga-se anteriormente ao hipotálamo e ao tálamo. A zona dorsal do cérebro médio é denominada tectum e contém os tubérculos quadrigémeos superior e inferior. O cerebelo é uma estrutura filogeneticamente antiga que se encontra relacionada com a regulação e coordenação motora. O tálamo situa-se em posição anterior e dorsal relativamente ao cérebro médio. O hipotálamo é um grupo de pequenos núcleos localizados nas partes ventrais do cérebro. Estes núcleos são decisivos para a regulação da alimentação, comportamento sexual, bebida, sono, temperatura e reacções de violência. Os gânglios basais são grupos de grandes núcleos que se encontram nas regiões centrais dos hemisférios cerebrais. A amígdala é um destes núcleos.



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