Necessidade de parar a atividade mental objetiva
(ZENITE)
“Assim, só há atenção quando não há imagem nenhuma, quando não existe o tempo. O tempo é um processo de pensamento dentro do campo da consciência, e a consciência é, toda ela, o resultado do tempo e do pensamento; portanto, entre os limites da consciência não é possível a atenção. Tal atenção é facílima. Atenção é perceber cada ação, cada sentimento, cada pensamento. Quer dizer, a atenção se torna existente quando há auto-conhecimento, não em conformidade com certa filosofia, com um certo psicólogo, etc, porém conhecimento real de vós mesmos, tal como sois: de vossos pensamentos, de vossos gestos, da maneira como falais com vossa esposa, vosso marido, vosso patrão; simples conhecimento de vossas reações, sem condená-las, sem justificá-las, sem traduzi-las; simples observação, pelo percebimento em escolha. Daí procede essa atenção extraordinária, na qual não existe imagem, nem tempo, nem pensamento. E nesse estado de atenção – que é meditação – não há observador, nem coisa observada.” – “Viagem Por um Mar Desconhecido” – Krisnamurti
Existe a necessidade de se parar a atividade mental objetiva, para que possa haver a manifestação de nossa mente interior ou subjetiva. Há necessidade de parar com pensamentos dispersivos, de centralizar os pensamentos; com isso surgirá a mente calma, imóvel, que não se perturba com nada. Uma imobilidade ativa.
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