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SEXO INSEGURO - A ESCALADA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - PARTE II
(Revista Claudia)

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Alguns fatores aumentam a vulnerabilidade feminina às DSTs: INÍCIO PRECOCE DA ATIVIDADE SEXUAL “Na adolescência, o colo uterino é imaturo, o que facilita o ataque e a persistência da infecção”, esclarece a ginecologista Cecilia Roteli Martins, de São Paulo. MAIOR NÚMERO DE PARCEIROS Não por razões moralistas, mas por elevar o risco de contato com algum vírus ou bactéria, explica Mariângela Simão. PARCEIRO QUE MANTÉM RELAÇÕES COM MÚLTIPLAS PARCEIRAS. Também porque aumenta as probabilidades de se deparar com agentes agressores.BAIXA IMUNIDADE Quanto mais ativo estiver o sistema de defesa interno, mais condições terá de neutralizar esses agentes.FUMO Além dos danos car diovas culares, fumar prejudica o fluxo de sangue para os genitais e favorece alterações nas células que predispõem ao câncer.BAIXO NÍVEL EDUCACIONAL O uso de preservativo cai ainda mais nas populações pouco instruídas. Inimigos íntimosAidsNão tem cura; pode apenas ser controlada por um coquetel de medicamentos. Do primeiro registro, em 1980, até junho de 2006, foram identificados 433 mil casos no país. A cada minuto, 55 mulheres da América Latina e do Caribe são contaminadas com o HIV e podem transmiti-lo aos filhos na gestação, parto e amamentação. O vírus destrói o sistema imunológico, favorecendo a instalação de doenças oportunistas potencialmente letais. Os sintomas podem levar anos para aparecer: suores noturnos, emagrecimento exagerado, cansaço profundo, diarréia prolongada, manchas vermelhas na pele e febre persistente.Hepatite BComo a aids, pode ser contraída por transfusão de sangue, agulhas e objetos cortantes, como o alicate de unha, ou ser transmitida pela mãe, na gravidez e parto. Só que é 20 vezes mais contagiosa e mata quatro vezes mais. O vírus HBV provoca inflamação no fígado, que se torna crônica em 5 a 10% dos casos e pode evoluir para cirrose ou câncer. Medicamentos (interferon) mantêm o vírus inativo, mas o melhor é prevenir o contágio por meio da vacina disponível no serviço público (até os 19 anos) e nas clínicas particulares de imunização.Herpes genitalTambém não tem cura e pode ser transmitido ao feto no parto. Doença causada pelo vírus herpes simples, produz dolorosas vesículas (bolhas cheias de líquido), que se rompem formando feridas nos genitais. Dias depois, elas somem sem deixar vestígio, mas o vírus fica alojado no corpo e volta a atacar sempre que há queda na resistência orgânica. Medicamentos de uso oral e local à base de aciclovir e derivados inibem a replicação do vírus e abreviam a duração da crise. Cientistas pesquisam vacinas para prevenir o contágio, mas os resultados ainda estão aquém do esperado. SífilisCausada pela bactéria Treponema pallidum, primeiro ocasiona feridas, que desaparecem espontaneamente; depois, mal-estar e febre. É uma doença perigosa porque daí pode evoluir em silêncio até acarretar danos mentais, paralisia e morte, explica a médica Mariângela Simão. O feto, contaminado durante a gravidez, é mais vulnerável a esses danos. Embora o teste de sífilis (assim como o do HIV) seja obrigatório no pré-natal para impedir a transmissão de mãe para filho, apenas 69% das gestantes foram testadas em 2004.Gonorréia e clamídiaAté 40% das pacientes desenvolvem doença inflamatória pélvica, que pode obstruir as trompas e conduzir à esterilidade. Nas demais, aumenta até dez vezes o risco de gravidez tubária, causa de morte materna. A gonorréia resulta do ataque da bactéria Neisseria gonorrhoeae, que produz dor ou queimação ao urinar e secreção, sintomas que podem passar despercebidos. A Chlamydia trachomati costuma atacar em silêncio. Às vezes, acarreta corrimento de cor amarela e cheiro forte, coceira e ardor nos genitais. As duas bactérias são combatidas com antibióticos de uso oral.Tricomoníase e gardeneroseO parasita unicelular causador da tricomoníase, Trichomonas vaginalis, se caracteriza por produzir secreção amarelo-esverdeada, malcheirosa e espumosa, dor ao urinar e na relação sexual. Há tratamento com medicamento de uso oral. A gardenerose é causada pela bactéria Gardenerella vaginalis e ocasiona queda na resistência local, aumentando o risco de outras infecções. Os sintomas, como corrimento acinzentado, pouco abundante e de odor não muito forte, nem sempre estão presentes.



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