BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Ciclos Biogeoquimicos
(Roberta Mello)

Publicidade
Ciclos
Biogeoquimicos





Quando se fala em ciclos biogeoquimicos na verdade faz-se referência aos
ciclos de nutrientes gasosos e sedimentares. Elementos essenciais (C, H, O, N)
e não essenciais fazem parte destes nutrientes. Esta ciclagem de nutrientes
pode ser dividida em duas etapas bem definidas: reservatório e ciclagem.

Uma característica importante dos ciclos biogeoquimicos é a capacidade de
ajustamento às mudanças que eles apresentam. Por exemplo, o aumento do C02 atmosférico devido a
processos de oxidação e combustão é dissipado pela própria circulação
atmosférica, pela absorção das plantas e pela formação de carbonatos no mar.
Portanto a atmosfera pode ser vista como um reservatório, mas como todo
reservatório ela também possui um limite.



Ciclo da Água



Chamamos de ciclo hidrológico, ou ciclo da
água, à constante mudança de estado da água na natureza.

A existência da água em vários estados permite
a existência da erosão da superfície terrestre. Não fossem as forças
tectônicas, que agem no sentido de criar montanhas, hoje a Terra seria um
planeta uniformemente recoberto por uma camada de 3 km de água salgada.

Em seu incessante movimento na atmosfera e nas
camadas mais superficiais da crosta, a água pode percorrer desde o mais simples
até o mais complexo dos caminhos.

Quando uma chuva cai, uma parte da água se
infiltra através dos espaços que encontra no solo e nas rochas. Pela ação da
força da gravidade esta água vai se infiltrando até não encontrar mais espaços,
começando então a se movimentar horizontalmente em direção às áreas de baixa
pressão.

A única força que se opõe a este movimento é a
força de adesão das moléculas d''água às superfícies dos grãos ou das rochas por
onde penetra.

A água da chuva que não se infiltra, escorre
sobre a superfície em direção às áreas mais baixas, indo alimentar os riachos,
rios, mares, oceanos e lagos.

Em regiões suficientemente frias, como nas
grandes altitudes e calotas polares, esta água pode se acumular na forma de
gelo, onde poderá ficar imobilizada por milhões de anos.

O caminho subterrâneo das águas é o mais lento de todos. A
água de uma chuva que não se infiltrou levará poucos dias para percorrer muitos
e muitos quilômetros. Já a água subterrânea poderá levar dias para percorrer
poucos metros. Havendo oportunidade esta água poderá voltar à superfície
através das fontes indo se somar às águas superficiais, ou então, voltar a se
infiltrar novamente.



Ciclo do
Carbono

O ciclo do
carbono nada mais é do que uma representação teórica da utilização do dióxido
de carbono pelas algas e plantas. Na verdade este ciclo trata da
fotossíntese. O retorno do carbono se dá de duas formas, através da respiração
(principal) e através da "quebra" da matéria orgânica
(secundária). É importante ressaltar que uma grande quantidade de carbono
é incorporada anualmente diretamente da atmosfera para os oceanos. O ciclo do
carbono pode ser exemplificado como o aproveitamento do CO2 dissolvido na água
do mar pelas algas. Parte desse CO2 retorna para a água através da respiração
da própria alga e parte, quando ela morre ou é consumida por um predador
herbívoro ou bactéria. O tecido animal morto por sua vez é decomposto por uma
bactéria e o carbono incorporado ao meio através da oxidação da matéria
orgânica. Portanto, o ciclo do carbono é uma via de mão dupla, a qual inclui o
trajeto do carbono inorgânico e o trajeto do carbono orgânico. É um ciclo
relativamente complexo, pois inclui mais de um grupo de bactérias na
decomposição da matéria orgânica.

Ciclo do Nitrogênio

O ciclo do
nitrogênio segue um caminho bastante característico. O nitrogênio em sua
forma molecular é aproveitado na formação de aminoácidos que são incorporados
por animais e bactérias livres. Esses por sua vez são decompostos por bactérias
decompositoras que liberam o nitrogênio para o meio na sua forma inorgânica
(Nitritos) que é então aproveitado pelas algas.

Ciclo do Fósforo

O ciclo do
fósforo é bem mais simples do que o ciclo do nitrogênio. Existe
apenas uma única etapa de ação bacteriana para quebrar os compostos de fósforo
orgânico. Por essa razão este ciclo é também considerado mais rápido do que o
ciclo do nitrogênio.Por essa razão o ciclo do fósforo pode ser completado
dentro da zona eufótica (zona de fotossíntese). Portanto, o elemento fósforo
não é normalmente considerado um fator limitante com exceção em alguns
ecossistemas tropicais.

Ciclo do Cálcio

Os sais de
cálcio são usados por animais para a formação de esqueletos, como ossos de
peixe, conchas de molusco, carapaças de foraminíferos e envoltório de corais.
Esses se acumulam no fundo dos mares, lagos e rios. Depois de milhões de anos,
podem vir a construir rochas calcárias continentais, se ocorrer uma elevação do
terreno. Seus compostos de cálcio,quando novamente dissolvidos pelas águas das
chuvas, voltam para os oceanos. O cálcio, quando está em solução, pode ser
incorporado pelas raízes e vir a fazer parte de vegetais e mais tarde de
consumidores e, por fim, retornar ao solo através da ação dos decompositores.



Resumos Relacionados


- Ciclos Biogeoquímicos

- Ciclo Da Água

- O Mar

- Nutrientes Minerais

- Aquecimento Global



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia