Hiperactividade e Défice de Atenção: manual para pais e professores
(Andreia Silva)
A clarificação de certas problemáticas, relacionadas com o percurso de desenvolvimento da criança, é fundamental para podermos intervir com competência e adequadamente, no sentido proactivo do seu desenvolvimento.
No que concerne à Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) e às Dificuldades de Aprendizagem (DA), as suas definições são demasiado complexas.
No que toca à criança irrequieta e mal comportada, o “diagnóstico” de hiperactivo surge num ápice. Também com o aluno que revela menos sucesso nas suas aprendizagens, o rótulo aparece de imediato. No que diz respeito à PHDA, as dificuldades mais comuns passam por compreender a diferença entre a inquietude habitual das crianças, ditas normais, e a que apresentam as crianças com a PHDA. Na sua maioria todas as crianças são desatentas, impulsivas e exibem altos níveis de energia durante alguns períodos do seu desenvolvimento e perante certas situações. Contudo, no caso da PHDA, esta conduta manifesta-se quase a tempo inteiro. A maioria dos autores justifica que a PHDA apresenta três grandes sintomas: desatenção, excessiva actividade motora e impulsividade. No que concerne à aprendizagem, quando surgem dificuldades no percurso escolar da criança torna-se fundamental saber identificar e avaliar quais os factores que contribuem para o seu aparecimento. Para a maioria dos autores são múltiplas as causas que podem estar relacionadas com o aparecimento das DA, nomeadamente a hereditariedade, a família, as condições ambientais, entre outras. Mas sabe-se que não é um só factor isolado que traduz as DA, mas sim todo um contexto, nomeadamente escolar e familiar que as faz prevalecer.
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