MARLEY & EU
(John Grogan)
MARLEY & EU, John Grogan Livro aclamado pela crítica e presente em todas as listas dos mais vendidos, MARLEY & EU realmente apresenta uma leitura surpreendente. A princípio a narrativa é monótona, mas a medida em que o narrador em primeiro pessoa, John Grogan, vai nos revelando as travessuras do seu labrador e todo o sentimento que o cão desperta nele e em sua família, torna-se prazeroso.
John e Jenny estão felizes e recém casados. Para completar a família, resolvem adquirir um cão. Sem experiência, trazem para casa um lindo filhote de labrador. O nome lhe foi dado em homenagem ao cantor Bob Marley, cuja trilha sonora fazia parte da vida do casal. Mas Marley não era um cachorro comum. Sofria de uma euforia anormal e incontrolável. Marley filhote era elétrico. Cresceu rapidamente e seu tamanho não condizia com as travessuras de filhote. John tentou adestrá-lo, porém não obteve sucesso, porque a adestradora o expulsou das aulas.
Marley tinha pavor a raios e trovões, e toda vez que era anunciado tempestade, ele entrava em pânico, em por diversas vezes destruiu utensílios e eletrodomésticos. Até mesmo mobílias não escapavam às investidas do cão.
Mas Marley era muito amoroso, e o que chama a atenção no livro são algumas situações vivenciadas pelo casal, como por exemplo quando Jenny engravidou e não conseguindo guardar segredo, espalhou a noticia para a família e amigos. No entanto, ela sofreu um aborto espontâneo. Seu sofrimento foi compartilhado carinhosamente com Marley, que parecendo pressentir o que sua dona sentia, manteve-se quieto, deitado a seu lado, acreditando que sua presença poderia consolar sua dor.Assim como quando enfim Jenny e John tiveram seu primeiro filho Patrick, que mereceu toda a atenção de Marley, bem como suas fraldas... Depois veio Conor, fruto de uma gravidez de alto risco, que deixou Jenny de repouso absoluto por várias semanas e, tendo alta médica, acreditando que poderia retornar às suas atividades cotidianas, foi surpreendida por um parto prematuro. Durante todo o processo, Marley pareceu compreender perfeitamente o sentimento dos seus donos e por vezes, foi solidário. Por último o casal foi saudado com o nascimento de Colleen, a caçulinha dos Grogan. Situação muito engraçada é quando Marley é convidado para participar das filmagens do um longa metragem A Última Jogada. John se apropriou do estrelado de seu cão e quase se sentiu um ator coadjuvante. Pena que duas tentativas foram suficientes para revelar o quão impulsivo era o comportamento de Marley, que teve sua carreira encerrada antes mesmo de ter início.
Um capítulo em especial me chamou a atenção: quando John revela que a mudança da sua rotina em função primeiro do convívio turbulento com Marley, depois o nascimento dos filhos, não diminuiu em nada sua felicidade. Em momento nenhum eles lamentam a falta de privacidade ou a ausência de vida noturna, de convivência com outros casais em sociedade. Trocaram as festas e o agito social por piqueniques, viagens a Disney, acampamentos, entre outros programas familiares.
O fim do livro é o auge desta obra não-ficcional, haja visto ser baseada em fatos reais. Após treze anos Marley cede à pressão do envelhecimento e se despede do mundo, da sua família. John sofre muito com a perda do seu cão de coração puro, cujo amor e lealdade eram ilimitados. E fica em sua memória eterna a saudade e todos os sentimentos que seu amigo Marley despertou em todos.
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