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MODOS DE CITAÇÃO DO DISCURSO ALHEIO. In: PARA ENTENDER O TEXTO: LEITURA E REDAÇÃO.
(PLATÃO & FIORIN)

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Na lição 21 – Modos de citação do discurso alheio - na obra Para entender o texto: leitura e redação, de Platão & Fiorin, percebe-se que num texto, vão entrando em cena personagens que falam, dialogam entre si, manifestam o seu discurso.
Vamos tratar dos expedientes que o narrador pode utilizar para reproduzir o discurso dos personagens e analisar o modo como o narrador insere na narrativa a fala que não pertence a ele.
Há três recursos para citar o discurso alheio: discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.
Discurso direto – o narrador descreve a fala dos personagens por meio das próprias palavras deles. Tudo se passa como se o leitor estivesse ouvindo literalmente a fala desses personagens em contato direto com eles. Por isso esse expediente se denomina discurso direto.
São marcas típicas e importantes do discurso direto: a) é introduzido por um verbo que anuncia a fala do personagem que são denominados verbos de dizer; antes da fala do personagem, geralmente, há dois pontos e o travessão; os pronomes, o tempo verbal e palavras que dependem de situação são usados e determinados pelo contexto em que se inscreve o personagem, este fala ao seu interlocutor usando a 1ª pessoa, utiliza-se da 2ª pessoa e os tempos verbais são ordenados em relação ao momento da sua fala.
Discurso indireto – o narrador não reproduz literalmente as palavras do personagem, mas usa suas palavras de narrador para comunicar o que ele diz. A fala do personagem chega ao leitor por via indireta, pelas palavras do narrador, por isso denomina-se discurso indireto.
São marcas do discurso indireto: a) também é introduzido por um verbo de dizer; vem separado da fala do narrador por uma partícula introdutória, normalmente a conjunção QUE ou SE; os pronomes, o tempo verbal e os elementos que dependem de situação são determinados pelo contexto em que se inscreve o narrador e não o personagem; o verbo ocorre na 3ª pessoa e os tempos verbais são ordenados em relação ao narrador, o mesmo ocorrendo com os advérbios e demais palavras de situação.
Na conversão do discurso direto para o indireto, as frases interrogativas, exclamativas e imperativas passam todas para a forma declarativa.
Discurso indireto livre – corresponde a uma espécie de discurso indireto do qual se excluíram: os verbos de dizer e a partícula introdutória (que e se). Conservam-se, na forma interrogativa e imperativa, perguntas, ordens, súplicas ou pedidos. Estão presentes exclamações, interjeições e outros elementos expressivos.
A funcionalidade dos vários modos de reproduzir ou de citar o discurso alheio é que cada tipo de citação assume um papel distinto no interior do texto, e a escolha de um modo ou outro pelo narrador, pode revelar suas intenções e sua própria visão de mundo.
No discurso direto, o narrador cria um efeito de verdade porque mantém a mesma carga subjetiva do personagem.
No discurso indireto, podem-se criar diferentes efeitos de sentido, porque há dois tipos de discurso indireto: o que analisa o conteúdo e o que analisa a expressão.O discurso indireto livre mescla a fala do narrador com a do personagem. Do ponto de vista gramatical, o discurso é do narrador; do ponto de vista do significado, o discurso é do personagem.



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