Resumo de O nosso lugar - Sérgio Pinho

Que lugar ocupamos na biosfera?
Quanta energia consumimos?
A que conduz o abuso energético?
O ser humano é uma das espécies que habitam a biosfera. Por sermos especiais, seres racionais, pensantes, criativos, astutos, inventores e construtores, o impacto que provocamos no ambiente é maior do que o de qualquer outra espécie que se limita às suas necessidades básicas. Este impacto provem do consumo exagerado de energia, característico da espécie humana.
Para manter o seu metabolismo, uma pessoa gasta, em média 36 calorias por segundo. Esta energia é obtida através dos alimentos. O que levou a uma agricultura intensiva, com a utilização de fertilizantes e pesticidas para combater as pragas agrícolas. Não foi dado à terra o devido descanso necessário, o solo ficou mais pobre para além de contaminado com produtos tóxicos que podem mesmo entrar nas cadeias alimentares.
Com efeito além da energia metabólica, consumimos também nas nossas casas, no aquecimento, no transporte, na indústria, etc., uma grande quantidade de energia. O aumento do consumo de energia tem sido surpreendente nos últimos anos.
O ser humano obtém 90% desta energia nos combustíveis fósseis: carvão; petróleo; gás natural; …. Mas estas são fontes de energia limitadas, e se mantermos o actual ritmo de consumo essas reservas esgotar-se-ão nos próximos 50 anos. Para não falar que estas são as energias mais poluentes e as principais causadoras do aumento dos gases de estufa e consequentemente do Aquecimento Global.
O maior consumo de recursos traduz-se num maior impacto ambiental. E a exploração descontrolada dos recursos, fenómenos como a desflorestação, a desertificação, a contaminação, a perda da biodiversidade biológica, o desaparecimento de numerosas espécies de animais e plantas, leva-nos ao desaparecimento de numerosas possibilidades de melhorar a nossa qualidade de vida.
Compete-nos a todos adoptar medidas quotidianas simples em favor da nossa própria sobrevivência. REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR é uma política cujas vantagens podem resumir-se a uma economia de matéria-prima, poupança de energia e redução da contaminação. Isto implica nada menos que reduzir a desflorestação, diminuir a perda da biodiversidade e travar a alteração do clima.

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