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Papa Bonifácio VIII
(anonimo)

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Bonifácio VIII, nascido Benedicto Caetani (1235 - 11 de Outubro de 1303), foi Papa de 24 de Dezembro de 1294 até à data da sua morte. Desempenhou missões em França antes da eleição, ocorrida após a resignação do Papa Celestino V.
Um dos seus primeiros actos foi mesmo colocar o antecessor na prisão.
Procurou enquanto Papa manter a supremacia temporal da Santa Sé em
oposição a Filipe, o Belo. Para protestar contra os abusos deste em matéria fiscal, publicou a bula Clericis laicos em 24 de Fevereiro de 1296,
na qual proíbe o lançamento de impostos sobre a Igreja sem prévio
acordo de Roma. O rei respondeu proibindo a exportação de dinheiro
francês para os Estados Pontifícios. A questão termina com a bula Etsi de statu (31 de Julho de 1297) em que apenas se exige o apoio prévio dos bispos franceses. No jubileu de 1300
grande quantidade de peregrinos afluiu a Roma. Encorajado por isso,
Bonifácio VIII recomeça as hostilidades contra o rei de França,
protestando contra a violação da imunidade judiciária do clero e
convoca os bispos franceses para um concílio. Afirma o princípio da supremacia temporal do Papa na bula Unam sanctam (18 de Novembro de 1302).
O enviado do rei francês insulta e prende o Papa em Roma, intimando-o a
resignar, mas só tem a resposta “antes morrer”. Bonifácio VIII é
libertado pelos seus fiéis três dias depois, morrendo no mês seguinte.
Dante retratou na Divina Comédia Bonifácio VIII: embora ainda vivo à data do texto, estava destinado ao Inferno—especificamente ao Oitavo Círculo, num poço especial reservado aos Papas culpados de simonia.

Descrição: Escudo eclesiástico: De jalde com duas bandas ondadas de
blau. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre
duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de argente,
atadas por um cordão de goles, com seus pingentes. Timbre: a tiara
papal de argente com duas coroas de jalde. Quando são postos
suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão
livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os
eclesiásticos. O campo de jalde (ouro) representa o firmamento celeste
e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa:
justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. As bandas de blau
(azul) simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e
descortínio. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição
suprema do papa.
As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente
(prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma
referência do poder máximo do Sucessor de Pedro , relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo
disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que
ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra,
será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. Foi este papa que, em 1301, acrescentou à tiara papal sua segunda coroa que representa a Ordem (o poder espiritual), uma vez que a primeira coroa já representava a Jurisdição (o poder régio ou temporal).



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