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O Carnaval
(Dr. Hiram Araújo)

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História do Carnaval


A origem do carnaval não se sabe exatamente como começou. O carnaval e, por vários anos, grandes historiadores tentaram encontrar sua origem, dentro e fora do Brasil. Alguns estudiosos relacionam o começo das festas carnavalescas com os cultos feitos pelos povos antigos para agradecer e louvar uma boa colheita agrícola, em alguma região da Europa. Mas para outros historiadores seu início teria acontecido muito mais tarde, no Egito, com danças, ritmos, festas e pessoas mascaradas.
Apesar de não sabermos qual foi a verdadeira origem do Carnaval, o certo é que a dança, os festejos, os cânticos e a celebração, sempre estiveram presentes na vida e na evolução dos homens e das sociedades. Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim carnem levare, modificada depois para carne, vale! (adeus, carne!), palavra que teve sua origem entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Dá para ver que desconhecemos não só a origem da cultura do Carnaval, mas também a expressão literária da própria palavra. Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), que quer dizer uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. A palavra carnaval parece estar relacionada ao latim carnelevamen , transformado em carne vale, que significa "adeus carne". Era, pois, a manifestação de alegria pelo fato de as pessoas poderem comer carne até a quarta-feira de cinzas. Durante a quaresma, período de quarenta dias após o carnaval, a Igreja proibia o seu consumo, como pagamento da penitência dos cristãos.
São tantas as variações da festa carnavalesca brasileira que não seria exagero falar de vários carnavais no País. Registros pagãos dessa festa são observados nas celebrações ao deus Baco ou Dionísio, consagradas à fertilidade e ao vinho nos chamados bacanais da Grécia e da Roma antigas. E assim a história segue...Foi, portanto, graças a Portugal que o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641. O termo, derivado do latim "introitus" significava "entrada", "começo", nome com o qual a Igreja denominava o começo das solenidades da Quaresma. No entanto, as festividades do entrudo já existiam bem antes do Cristianismo, eram comemoradas na mesma época do ano e serviam para celebrar o início da primavera. Com o advento da Era Cristã e a supremacia da Igreja Católica, passou a fazer parte do calendário religioso, indo do Sábado Gordo à Quarta-feira de Cinzas
O carnaval brasileiro teve sua origem ligada aos entrudos portugueses (do latim introitu, que significa entrada), cuja regra era a bagunça e o barulho. Era comum molhar, sujar e bater nos participantes com bisnagas de água, baldes, seringas e outros. O batuque negro envolveu a celebração de ritmo e dança, destacando-se o samba, presente em quase todos os Estados, e o frevo, particular manifestação do Estado de Pernambuco.
O carnaval do Rio de Janeiro é considerado a maior festa popular profana do mundo. Sua origem está relacionada à união de elementos distintos, como o samba de roda da Bahia, a música popular urbana e os ranchos ou cordões existentes no século passado. Os ranchos são considerados os precursores das escolas de samba e eram constituídos de foliões que utilizavam instrumentos de sopro e corda, entoando marchas e versos alusivos ao grupo. O ponto alto do carnaval carioca, exportado para todo o mundo, é o desfile das escolas de samba, espetáculos em que a riqueza das melodias e a beleza rítmica dos passistas se misturam ao luxo das fantasias e da ornamentação dos carros alegóricos, em enormes proporções.Decretava-se dessa maneira o declínio do gênero carnavalesco, que perdendo apoio da indústria fonográfica e, conseqüentemente, dos meios de comunicação, acabaria não tendo mais condições de sobrevivência. Restavam aos foliões, além dos velhos clássicos, os chamados sambas-enredo e sambas de quadra que, graças ao prestígio crescente das escolas de samba, independeriam do disco para se popularizar. De fato, o prestígio das escolas de samba aumentava a cada ano e, se não sensibilizou o mercado do disco, acabou atraindo um outro meio de comunicação bem mais sedutor: a própria televisão. Com a chegada da transmissão em cores, no início dos anos 70, o carnaval passou a ser encarado como um espetáculo (bastante vantajoso por sinal) e com isso as escolas de samba obtiveram amplo destaque na mídia eletrônica. Para os organizadores, o "show" rendia (e rende) tanto através da venda dos ingressos - destinados aos turistas, em sua maioria - quanto das transmissões televisivas. Sem entrar profundamente no mérito da questão - a participação cada vez menor do povo no carnaval - o fato é que, para a glória das escolas, o samba-enredo pediu e ganhou passagem e vem, ao lado das marchinhas que ainda resistem no salão, assegurando a nossa tradição carnavalesca.



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