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MUDANÇAS GLOBAIS NA AMAZÔNIA
(Jerson)

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MUDANÇAS GLOBAIS NA AMAZÔNIA
A importância de algumas das questões científicas relativas à Amazônia deriva do peso que suas respostas podem ter para o desenvolvimento do Brasil. É necessário que a sociedade e o governo brasileiro saibam como as formas atuais de desenvolvimento da Amazônia afetam o balanço de carbono (isto é, quanto gás carbônico é retido na floresta e quanto é emitido nas queimadas), os mecanismos de formação de nuvens (e daí as chuvas da região e no resto do país) e o uso do solo e recursos florestais.
Novos cálculos de pesquisadores do experimento LBA, por exemplo, tem revisto o balanço quantitativo de carbono na Amazônia. Embora os volumes de gases do efeito estufa (a começar do CO2) emitidos para a atmosfera em desflorestamentos e queimadas sejam significativos, as quantidades desse gás que a floresta estaria “seqüestrando” da atmosfera para fixar como carbono em sua biomassa através da fotossíntese, seriam pequenas, ao contrário do que se supunha.
Mas os cientistas também descobriram que o balanço de carbono varia conforme a fertilidade de cada área, as taxas de precipitação (chuvas), a radiação solar e diversos outros fatores. Em outras palavras: modelos fiéis do balanço de carbono na Amazônia ainda estão para ser elaborados e aprimorados.
Descobertas ainda mais importantes ocorreram quanto ao complexo papel das partículas de aerossóis emitidos naturalmente pela floresta sobre o clima. Pesquisas recentes indicam uma espécie de simbiose entre as emissões da floresta, a formação das nuvens e as chuvas na Amazônia.
Os mecanismos de formação de nuvens no norte do Brasil é bem distinta da de outras áreas continentais do planeta. Na atmosfera amazônica há um sistema muito eficaz de aproveitamento do vapor de água emitido. Os núcleos de condensação de nuvens emitidos pela própria floresta em conjunto com o vapor de água fazem com que a floresta controle os ingredientes básicos para o controle da precipitação no ecossistema. Só que a grande quantidade de fumaça proveniente das queimadas altera drasticamente esses mecanismos. Ocorre uma acentuada diminuição na formação de nuvens e de chuvas. A tal ponto que durante a chamada “estação das queimadas” (agosto a outubro) grandes áreas da Amazônia e no sul do país e do continente sofrem com a supressão da formação de nuvens, e alteração na dinâmica das nuvens, com menos chuva, fortes tempestades, e outras alterações.



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