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Babette Gaesteboud
(Gabriel Axel)

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O filme de certa forma chama atenção para os acontecimentos atuais, o homem se despiu de toda sua fragilidade se esquecendo da sua própria moral. Em nosso meio o capitalismo se tornou a meta de muitos seres humanos, tudo hoje se tem pressa, não há tempo para nem se quer para olhar as estrelas. O homem atual é um ser apressado se esquecendo que a vida foi feita para se viver. Toda essa tecnologia reflete o egoísmo e a ambição do mundo capitalista, tempo é dinheiro e dinheiro para muitos é custo da vida. O filme mostra o quanto que é gostoso se comer com calma, degustando cada alimento com vontade, pensando na vida, saboreando como se fosse o último. Hoje em dia tudo é fest foot ou seja o prato rápido, você chega, pega, come e vai embora. A festa de Babette nos leva a refletir em quantas vezes paramos para nos alimentar de nossos sonhos e desejos, quantas vezes paramos para olharmos para nós e percebermos que somos mais de um, quantas vezes deixamos de escutar alguém que nos ama e para nós preparou um banquete. A fragilidade humana esta descoberta e a qualquer momento o homem não é mais nada a não ser somente um pó esquecido no meio da areia. Devemos amar com afeição a nossa vida, termos nossa fé e tradição, mas não deixar de lado os nossos desejos e vontades, temos que ser livres para optarmos pela vida e seus caminhos que ela nos oferece, temos que deixar de lado o nosso novo sistema e procurarmos valorizar os nossos valores humanos. A festa de Babette nos chama a atenção para os nossos momentos de família, onde os nossos conceitos passados ficaram perdidos no tempo e para muitos são chamados de ultrapassado. A coragem de se lançar no mundo e ser diferente é caçada como se fosse um animal selvagem, o homem não pode mais ter vontade própria, não pode mais ir e vir, para tudo se tem um limite, uma regra, uma ordem. Fere-se esse sistema então é perseguido e banido da sociedade, sem direito a se manifestar e contar os seus desejos.
O filme ensina que devemos ser audaciosos em nossos atos, procurando ser firmes em nossos propósitos e caminhos, não se deixando levar por pensamentos imaginários e ilusórios, mas sim sermos humanos de verdade, capazes de saborear o doce sabor da liberdade, fora de um sistema que inibe e regula nossos atos. Devemos ser como a Babette que deixou para trás toda uma história de vida e recomeçando novamente do nada conquistou seu espaço do seu jeito, sem impor, sem medir esforços, mas plantando a sua intenção dentro de um sistema que ela poderia modificar, mas que teria que levar um certo tempo para poder demonstrar que o novo também faz bem, mas que não podemos esquecer do nosso passado, ou seja dos nossos conceitos familiares e de nossa tradição. Viver bem é não ser aprisionado, mas saber dosar bem o certo e o errado, saber analisar e conceituar que a vida pode ser insignificante perante o tamanho poder do amor. eva seu resumo aqui..



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