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IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL ATÉ 2002 - IV
(DIANA)

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A Caminho da Maioria Negra “Eu moro num bairro dos arredores de Lisboa cercado por barracas de imigrantes do terceiro mundo (e também de nacionais). Às vezes, de manhã quando me atraso um pouco, posso observar os pais a levar os filhos à escola. Um espectáculo que não pára de me surpreender são os cortejos de 7 ou mais crianças todas menores de 10 anos chefiadas por uma mãe africana grávida que não aparenta ter mais de 25 anos.” Quem tem conhecimentos nos hospitais ou nas maternidades sabe certamente das muitas histórias de mulheres africanas que lá aparecem pontualmente todos os 9 meses para dar à luz mais um filho. Perante isto, existe uma pergunta que certamente já passou pela cabeça de muita gente: " Se isto continuar assim, quando se tornará Portugal um país de maioria negra?" Não é fácil encontrar os dados para responder a esta pergunta mas é possível fazer uma estimativa educada. É isso que vou tentar fazer a seguir. O primeiro passo é saber qual a taxa de crescimento das populações não-europeias em Portugal. No entanto estes números nunca são divulgados. Há que considerar as várias hipótese de imigração: àPortas fechadas: Nesta hipótese não entram mais imigrantes de etnia não-europeia. àPortas abertas: Continuam a entrar à razão de 10 000 por ano. àPortas escancaradas: Continuam a entrar à razão de 20 000 por ano. Quando se deu a "descolonização exemplar", entre os retornados contavam-se cerca de 90 000 cidadãos portugueses de etnia africana. Depois temos os imigrantes posteriores dos quais só os legais são cerca de 80 000. Que entretanto se têm estado a reproduzir por padrões tipicamente africanos. Finalmente temos os ilegais e os seus filhos. Neste país existe a situação paradoxal de que imigrantes completamente ilegais podem registar os seus filhos como portugueses perfeitamente legais. Quantos ilegais existem? Ainda não há conhecimento de que alguma entidade oficial se tivesse atrevido a fornecer uma estimativa. No entanto, devido a vários indícios, suspeita-se que existem pelo menos 2.5 ilegais por cada legal. Isto dá o número de 280 000. Um caso particular que tem de ser tido em conta é o da região de Lisboa e vale do Tejo, não só por ser a mais rica e desenvolvida do país mas também por ser lá que se concentram 70% dos Residentes de Etnia Não-Europeia (RENE). A população desta região são 2.7 milhões de pessoas e as várias hipóteses para a imigração serão agora: -Portas fechadas: 0 imigrantes por ano -Portas abertas: 70% de 10 000 = 7 000 imigrantes por ano -Portas escancaradas: 70% de 20 000 = 14 000 imigrantes por anoPor hipótese e com portas escancaradas no ano de 2050 seremos pouco mais de 10 milhões de habitantes dos quais cerca de 7,3 milhões, apenas, serão de etnia europeia. Sem imigração essa seria a população total do nosso país. 1 – Vejamos como seria um Portugal sem imigração: Menos 3 milhões de habitantes significa que o problema da habitação deixaria de existir. O fim da pressão populacional possibilitaria vencer a guerra contra a poluição urbana. Os nossos rios, as nossas praias poderiam voltar a ser como foram e nunca deveriam ter deixado de ser. À volta das cidades poderiam existir grandes parques naturais onde a população poderia passar os seus momentos de lazer em harmonia com a natureza. Os sistemas educativo e de saúde deixariam de se preocupar com a expansão para se concentrarem no aumento da qualidade. Uma agricultura mesmo que relativamente ineficiente poderia garantir, caso fosse necessário, a auto-suficiência alimentar. Mesmo que o produto interno bruto se mantivesse constante a nosso rendimento per capita seria o que hoje tem um país como a Áustria. No entanto o crescimento económico que temos tido, a revolução nas infra-estruturas, etc. não seria possível sem imigração!! 2 – Vejamos como seria Portugal com imigração: Nesse caso Portugal terá mais 60 000 habitantes do que actualmente. Isto significa que o problema da habitação ainda não foi resolvido. Mesmo que o que já está feito dure mais 50 anos será preciso construir sem parar ainda mais. E como vão viver os cerca de 2.6 milhões de descendentes dos actuais imigrantes do terceiro-mundo? Actualmente ocupam o estrato mais baixo da sociedade. Será que por essa altura já subiram na vida o suficiente para comprar casa a preços de mercado? Será que o contribuinte de etnia europeia vai continuar a ter de subsidiar rendas de habitação social? ESTA SITUAÇÃO INTERESSA A QUEM? Num país como Portugal onde o desemprego nestes últimos anos nunca foi inferior a 4%, que é um dos países mais pobres da Europa, onde o problema da habitação ainda não foi resolvido, onde o índice de desenvolvimento humano é mais baixo que em muitos países do chamado terceiro-mundo, estivemos a importar demasiados imigrantes. Os nossos descendentes vão ter de avançar pelo século XXI arrastando atrás de si a enorme população descendente desses imigrantes. Estamos a importar problemas que já tínhamos resolvido como por exemplo certo tipo de doenças típicas do terceiro-mundo, estamos a agravar problemas que ainda não tínhamos conseguido resolver como por exemplo os bairros de barracas, estamos a importar problemas que nunca tínhamos tido como por exemplo conflitos étnicos.



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