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O ESTUDO DO CLIMA À ESCALA LOCAL - I
(DIANA)

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Até que o homem desenvolva métodos directos de controlar os mecanismos da meteorologia, a sua mais profunda influência no clima é a modificação dos climas locais, devido à construção de grandes cidades. A construção de cada casa, estrada ou fábrica destrói o microclima. Apesar da grande variação interna das influências do clima urbano, é possível fazer uma certa generalização olhando para os efeitos das estruturas urbanas através de 3 principais resumos: - o calor da produção – as características térmicas das áreas urbanas estão marcadas por um contraste com as regiões envolventes. Os 3 factores responsáveis por isso são a produção directa do calor da combustão; a gradual libertação de fumos durante o dia; e a reflexão da poluição que vai para atmosfera e que volta para a superfície. O crescimento das cidades é frequentemente acompanhado por um aumento anual da temperatura. - as modificações da composição atmosférica – a atmosfera da cidade é notoriamente responsável pela poluição, particularmente pelo resultado da combustão, do fumo, lixo, poeira e outros gases. Isto tem o efeito de modificar as propriedades térmicas da atmosfera, não deixando passar a luz solar. O feito mais directo da poluição atmosférica é o de reduzir a futura radiação e luz solar. - as alterações da configuração da superfície – as estruturas urbanas têm efeitos consideráveis no movimento do ar. No meio da cidade, o vento é mais baixo do que nas superfícies onde não há prédios. As mudanças ambientais manifestam-se mais nos países e regiões desenvolvidas com a industrialização e decorrente urbanização, correspondendo a 3/4 da poluição da Terra. Nos países subdesenvolvidos, essas modificações climáticas decorrem do desbravamento das florestas de baixas latitudes, para extracção de madeira em grande escala ou do próprio crescimento populacional e consequentemente, da maior ocupação humana da superfície terrestre. A industrialização e urbanização provocam problemas de poluição do ar, das águas de rios (escasseando a água para abastecimento urbano e eliminando a fauna e flora por causa dos dejectos urbanos e industriais) e dos mares. A nível de microclima urbano ocorrem as "ilhas de calor" e a inversão térmica, além do problema do lixo. Notamos a formação de verdadeiras "ilhas de calor" nas grandes metrópoles, pois as construções urbanas, a ausência de biomassa (áreas verdes), o maior uso de combustíveis fósseis e concentração de gases e de material particulado (fumaça, pó, fuligem) na área central faz com que se absorva mais insolação (calor do Sol) e a devolva com uma irradiação maior de calor e de poluentes emitidos para a atmosfera do que nas áreas periféricas. Estes poluentes sobem com o ar, arrefecendo e formando como que um nevoeiro, que circula entre o centro e a periferia. As ilhas de calor representam uma manifestação urbana do efeito estufa. A ausência da troca vertical entre o ar frio de cima com o ar quente irradiado chama-seinversão térmica. Normalmente há um deslocamento vertical constante do ar quente (em baixo), que sobe e arrefece, com o ar frio (em cima), que desce e se aquece. Esta forma de poluição atmosférica urbana é chamada de inversão térmica porque o ar quente e poluído urbano se sobrepõem ao ar frio (que está em baixo), não havendo mais o deslocamento vertical do ar e concentrando os poluentes perto do solo urbano.



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