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Criação e criatividade
(mica 68)

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A importância da criatividade nos discursos contemporâneos

O conceito de criatividade deve entender-se como remetendo para o processo de produção de qualquer coisa, para algo novo, ainda que podendo, eventualmente, sê-lo a partir de elementos pré-existentes.
A criatividade surge, para alguns, como um mistério; ela é mesmo paradoxal. Inventores, cientistas e artistas raramente sabem como surgem as suas ideias originais.
Por que é a criatividade tão misteriosa? Sem dúvida que os artistas, os cientistas e os filósofos normalmente têm ideias criativas em momentos inesperados, não tendo consciência de como eles surgiram.
Os dicionários definem a criação como “trazer à existência ou formar do nada”. Mas como é isso possível? Vista deste modo, a criação parece-nos, pelo contrário, impossível. Por isso, não nos surpreende que algumas pessoas a expliquem como inspiração divina. Contudo, outros há que afirmam que a criatividade denota a capacidade de uma pessoa para produzir ideias, concepções, invenções ou produtos artísticos novos ou originais que são aceites pelos especialistas como tendo valor científico, estético, social ou técnico. Já Mednick define a criatividade como a formação de elementos associativos em novas combinações que ou satisfazem as exigências ou são úteis de alguma forma. A criatividade parece surgir como combinação original de ideias conhecidas. Assim, uma ideia criativa deve-se à improbabilidade da combinação; tal significa que essas ideias são interessantes.
Para Popper, a “inspiração” criadora é, basicamente, irracional. Por isso, nada de sistemático se pode dizer sobre a origem de novas ideias. A descoberta científica e a criatividade artística não podem ser prognosticadas, apesar de consideradas como indubitavelmente relevantes e fontes, ou mesmo formas, de desenvolvimento e progresso. Já Simon Schaffer, ao realizar um estudo sobre a “descoberta” na área do conhecimento científico, considera que aquela envolve um longo processo de trabalho árduo e de negociação dentro de um conjunto de redes sociais complexas. Podemos, então, considerar que o tipo de descoberta que fica na história é, em grande parte, resultado da atribuição social.
Consideramos que, ao criar, o criador arrisca sempre o seu próprio ser no acto da criação. Por um lado, enquanto a obra se cria nele, ele cria-a por ela mesma enriquecendo também a sua personalidade, pois acaba por desenvolver possibilidades que nem ele mesmo conhecia. Por outro, enquanto transpõe a contradição entre o agir e o sofrimento que constituem a forma do acto criador da obra, ele cria-se a si mesmo como si uno e livre, fazendo crescer na individualidade que ele é a pessoa que ele está a ser. A criação da pessoa é uma tarefa infinita que cada um deve conseguir por si mesmo, ainda que não seja criador de obras originais. Se o homem se faz fazendo, ele não se faz se não fazendo.
A criação de si por si não é imediata; opera-se contra um formalismo vão que se realiza através da interligação entre as acções determinadas no e sobre o mundo



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