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O Rei, o Sábio e o Bufão
(Shafique Keshavjee)

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O Rei, o Sábio e o BufãoDepois de um estranho sonho, o Rei entra em contato com seus dois amigos, o Sábio e o Bufão e descobre que estes também haviam tido sonhos semelhantes. O conteúdo do sonho era uma alusão ao fato de que o reino não tinha nenhuma religião oficial e praticamente nenhum tipo de manifestação religiosa. Após dar-se conta de que o fato parecia realmente estar ligado ao de o reino ser um país desenvolvido, mas seus habitantes viviam desanimados, como se faltasse alguma coisa que desse sentido ao seu viver. O Rei então decide, apoiado por seus dois amigos, convidar representantes de cinco grandes religiões e mais um representante do ateísmo para um torneio no qual cada um exporia sua religião ou seus motivos para não tê-la e no final seria decidido através de um júri popular qual seria a mais adequada para seu país se é que teriam alguma. Os representantes das grandes religiões se reúnem para decidir quem irá representá-los no torneio e, uma vez decidido, os escolhidos se dirigem ao local. O torneio, logo ao começar, já dá uma amostra de que não é tão fácil assim reunir várias interpretações do Sagrado e conseguir um clima amistoso. Logo na exposição do ateu um cristão se levanta e pronuncia que “só Jesus salva”, a filha do representante do islamismo é ameaçada e sofre um atentado durante o torneio. Muitos preconceitos dos próprios competidores vão se mostrando e sendo sanados durante a trama do livro. Entre o Deus em tudo e tudo em Deus do Hindu e a inexistência de Deus do ateu ou a falta de importância em se pensar em Deus do budista as opiniões e interpretações dos representantes variam bastante e o público acaba ficando confuso. Qual seria a melhor? Será que haveria alguma? Depois de vários contratempos o torneio se finda e surge a dúvida: qual seria a religião escolhida pelo júri? Qual seria a interpretação do Sagrado que o país adotaria para si, ou será que não adotaria nenhuma? O júri se reúne e depois de uma longa reunião decidem ser impossível definir algo assim tão subjetivo, visto que cada jurado havia optado por uma das visões apresentadas. Deixam então a decisão a cargo do Rei. Este, como já era de se esperar, opta pelo cristianismo como religião pessoal, porém deixa a cargo de cada um decidir qual é a que mais se encaixa com seu modo de vida. De um modo geral o livro atinge a meta de estabelecer um diálogo cordial entre as religiões, mas note-se que o termo religião é mostrado mais como instituição do que como crença. Tanto que práticas como a astrologia e similares são mostradas de forma desdenhosa e com um leve toque de preconceito que não é coisa de se estranhar em um autor cristão evangélico. Também o fato de o vilão ser um extremista islâmico poderia ser tratado com um pouco mais de cautela. Entretanto, esses contratempos são suplantados pela flexibilidade do autor que, em se tratando de um tema tão delicado, atinge um patamar que raramente se alcança.



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