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Rumo a cura do Câncer
(Revista; Super Interessante)

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Rumo a Cura do Câncer

Estamos Rumo a Cura do Câncer, e isso é o sonho de toda a humanidade.
Umas das principais características do câncer é sua capacidade de enganar nosso corpo.
Tratamentos que parecem fantásticos na teoria muitas vezes falham na prática porque os tumores simplesmente mudam de estratégia. Eles escapam de nossas armadilhas. “Como numa guerra, que não se pode atacar em um flanco só. É preciso ter muitas estratégias diferentes”, diz o oncologista Dr. Antonio Carlos Buzaid, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Talvez esse seja o grande motivo de não saber o porquê que não deu certo, o mais provável é que a droga tenha tomado um drible do câncer.
Os principais pesquisadores do assunto concordam que nenhum deles resolverá o problema sozinho. O caminho é criar “coquetéis” de drogas – combinações de diversos medicamentos que serão alterados de forma estratégica de acordo com o tipo de câncer e com o progresso do tratamento.
Foi assim que os médicos conseguiram aumentar os índices de sobrevivência dos soropositivos. No caso do câncer, a estratégia é a mesma, mas tudo um pouco mais complicado. Uma diferença fundamental é que no coquetel que combate o vírus da AIDS só precisa se preocupar com as enzimas que ajudam o invasor a se replicar dentro das células. No câncer, está em jogo um mecanismo molecular muito mais complicado, que envolve várias moléculas diferentes. Além da divisão celular, os cientistas têm que encontrar o mecanismo de barrar a insaciável vontade dos tumores de migrarem em direção a outras partes do corpo. E os produtos dessas migrações são as metástases, as mais terríveis versões do câncer. Estima - se quem em nove em cada dez morte por câncer no mundo seja causada por tumores que tiveram metástase. Quando se chega a esse ponto, as chances são reduzidíssimas.
Por tudo isso, está cada vez mais claro que jamais existirá um remédio capaz de matar todo e qualquer tipo de câncer. É que uma certeza se confirma à medida que sabemos mais cobre o câncer é que ela não é uma doença só – são muitas, e em cada paciente, as moléculas envolvidas são diferentes- e, portanto os remédios também terão de ser diferentes.
Com isso, a tendência é que os tratamentos tornem se cada vez mais personalizados.
Ainda com esses obstáculos, os progressos são inegáveis. Muita gente não se dá conta, mas os pacientes com câncer já estão vivendo melhor. Mesmo os pacientes em estados terminais têm se beneficiado com que se chama de cuidados paliativos: os analgésicos são aplicados em dose cada vez maiores, para garantir algum conforto mesmo para quem está perdendo a luta.
Cientistas sonham com tomografias cada vez mais eficientes, até o ponto de ser possível detectar tumores de apenas dez células, Aí vai ficar moleza para tratar. A maioria deles concorda que num futuro bem próximo, será possível lidar com o câncer como uma doença crônica – a exemplo da diabete e da hipertensão arterial. Pode não ser curada, mas será possível mantê-la sob controle.
Não é bem a vitória retumbante que se esperava na guerra contra o câncer. Mas convenhamos seria um tratado de paz conveniente.
E com toda certeza o fim do desespero de cada pessoa que descobre que está com câncer.



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