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LÍNGUA E LITERATURA: UNIDADE 13.
(FARACO E MOURA)

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Na Unidade XIII, volume I, da obra “Língua e Literatura” de Faraco e Moura, os autores abordam o gênero dramático. O teatro em língua portuguesa remonta ao século XV, com a obra de Gil Vicente. O teatro produzido em Portugal entre os séculos XV e XVI é a expressão literária que reflete com fidelidade um momento cultural denominado Humanismo – época de transição entre a Idade Média e o Renascimento. O Humanismo caracteriza-se por uma visão nova do homem em relação a Deus e a si mesmo, decorrente de mudanças no contexto político e sócio-econômico da época. Diferente da pirâmide medieval surge uma nova classe social: a burguesia, cujo nome se origina da palavra burgo (cidade). O surgimento das cidades deve-se ao incremento do comércio, base de sustentação da nova classe. As cidades oferecem opção para os camponeses que abandonam o campo, propiciando o afrouxamento do regime feudal de servidão. Nessa época têm início as grandes navegações que valorizam as conquistas humanas, desencadeando no Renascimento. O Teocentrismo começa a ruir, paralelamente à valorização do Antropocentrismo – o homem como centro do universo. Assim, sendo nesse período marcado pela transição coexistem duas visões de mundo: Teocentrismo X Antropocentrismo. As manifestações artísticas refletem essa transição. Na literatura, as datas que servem de marco didático para o Humanismo português são 1418-1527. Em 1418, Fernão Lopes é nomeado Guarda-Mor da Torre do Tombo e, é ele o primeiro historiador com visão científica do fato histórico, conferindo importância ao povo como agente da História. Em 1527, Sá de Miranda volta da Itália trazendo novas idéias a respeito da arte, a ponto de marcar o início do Renascimento português, cujas raízes assentam no Humanismo. A prosa da época consiste de: Prosa doutrinária – dirigida à nobreza, com finalidade didática, conforme os títulos: O livro da falcoaria, Livro da montaria, Ensinança de bem cavalgar toda a sela. Crônica – o cronista era um compilador, Fernão Lopes muda essa visão, fazendo crônica crítica. Também são destaques como cronistas: Gomes Eanes de Zurara e Rui de Pina. Novela de Cavalaria – o destaque é Amadis de Gaula. O período humanista compreende a poesia chamada de poesia palaciana documenta através da coletânea feita por Garcia de Resende e publicada em 1516 com o nome de Cancioneiro Geral. Nessa época a poesia perde o acompanhamento musical. O criador do teatro escrito em língua portuguesa é Gil Vicente que critica a sociedade da época. O teatro pode ser didaticamente dividido em dois blocos: autos (peças com assuntos religiosos ou profanos, sérios ou cômicos, com a finalidade de divertir, moralizar ou difundir a fé cristã, perdura em língua portuguesa até nossa época) e farsas (peças cômicas de um só ato, enredo curto e poucos atores, eram irreverentes e criticavam os costumes da época). Quanto à gramática continuam com o estudo da concordância verbal.



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