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Race, de APPIAH, Anthony Kwame. IN. Critical Terms for Literacy Study. .
(Anthony Kwame APPIAH)

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APPIAH, Anthony Kwame. Race. IN. Critical Terms for Literacy Study. Frank Lentricchia: Thomas McLaughlin (eds.). Chicago/London: The University of Chicago Press, 1990, p. 274-287. A partir de um poema de Martin Tupper, de 1850, publicado no Journal The Anglo-Saxon, Anthony Kwame Appiah realiza uma instigante análise da forma como o conceito de raça alterou-se na história da humanidade. Appiah elabora uma análise histórica para compreender a representação dos Ingleses como membros da raça Anglo-Saxônica e como se diferenciavam de outras raças. Appiah afirma que nos poemas de Tupper, uma teoria racial implícita enfatiza o físico, a biológia e a descendência para definir-se em relação ao outro, em termos de atitudes e aptidões. O autor retrocede às civilizações antigas para avaliar as diferenças de concepções raciais, pois nessas concepções a forma de agir e as aptidões eram consideradas mutáveis com o ambiente e com suas influências, ou ainda, relacionadas a tradição religiosa de um povo. Para Appiah o longo processo de transição da visão de raça dos povos antigos para o racismo de Tupper é perceptível na literatura e é essa transição que Appiah busca traçar. A inglesidade, o Anglo-saxonismo dos séculos XIX e XX, era uma concepção racista, pois derivava de uma percepção de herança hereditária. Isso em consonância com um novo entendimento do povo como nação e do papel da cultura e da literatura na vida das nações. A essência de um povo para os “racistas” era constituída por características visíveis, gênio literário, inteligência e moral e mais que isso por características herdadas que diferenciariam uma raça de outras raças. Após épocas em que as representações dos povos baseavam-se em estereótipos religiosos seguiram-se representações que exprimiam a superioridade racial como justificativa para a brutalidade colonial quanto à natureza incorrigível do colonizado. Na metade do século dezenove, enquanto a tradição cristã insistia na ancestralidade comum de todos os seres humanos e o iluminismo na universalidade da razão, as idéias sobre raça poderiam não alegar a superioridade de uma raça sobre outras, mas segundo Appiah, a noção de que todas as raças eram iguais era minoritária. Por isso, explicava-se a expansão norte americana e o sucesso imperialista europeu pela superioridade racial do homem branco. obs: caso deseje continuar a leitura deste resumo entre em contato com Vander Vieira de Resende [email protected]



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