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O Achado
(Guy de Maupassant)

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O Achado, de Guy de Maupassant, é um conto bastante misterioso, não sei bem se seria esta a palavra correta a ser usada. Misterioso no sentido de inconcluso e é bem provável que essa inconclusão tenha sido de propósito para deixar o leitor pensativo acerca dos fatos e talvez seja isso que torne o conto maravilhoso, apesar de bem simples. O texto começa com um casal de amigos, de idade mais avançada, a conversar em frente a lareira, subitamente uma das madeiras que queimavam escorregou das outras e foi parar sob o tapete. Foi quando ele, Paul, disse a ela “Foi por isso que nunca me casei” e ela com “toda aquela curiosidade caracteristicamente feminina, acentuada ainda mais em mulheres idosas” pediu a ele que explicasse melhor. Paul começa então um relato sobre uma grande amizade que viveu e a forma como esta foi a ruína. Quando era jovem Paul e Julien eram os melhores amigos, aqueles tipo irmãos, inseparáveis, que de tão próximos quase viram videntes, já que sabem exatamente o que o outro faria em determinada situação ou o que diria. Resumindo uma amizade (quase...rsrs) inquebrável. O “ó do borogodó” aconteceu quando Julien anunciou que iria se casar. E para Paul, uma mulher nunca consegue entender a amizade “vigorosa e franca” entre dois homens e sempre acaba por afasta-los, de algum modo. Certo dia Paul foi convidado para ir até a casa de Julien, lá ficaram um tempo conversando, quando julien anuncia que teria que sair para resolver um negócio e que Paul deveria ficar para fazer companhia a sua esposa até ele voltar. Naquele instante Paul sentiu um grande incômodo, daqueles que precedem algum desastre. Ficaram então os dois a sós num absoluto silêncio, exceto por alguma frase tola ou sem sentido expelida por Paul. Em dado momento a esposinha pede a Paul que coloque lenha na fogueira ou esta morreria. Este pedido é o ponto principal da história, já que o acontece depois é o motivo de Paul nunca ter se casado. Dada a devida atenção a lareira, a esposa de Julien senta ao lado de Paul e pergunta se já esteve apaixonado, Paul conta algum caso bobo e a esposa não demora a dizer que ele nunca se apaixonou de verdade e então, o beija, daí outro pedaço de madeira rola até os pés de Paul e é também o momento em que Julien chega. O dono da casa logo percebe o constrangimento de Paul, mas não entende o que houve, tempos depois do acontecido, Julien se afasta totalmente de seu amigo. O conto termina com a frase: “Foi assim que nunca me casei”. Vale a pena ler como Guy de Maupassant retrata a perversidade de uma mulher. Ainda que as mulheres não sejam tão perversas assim...rsrs J



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