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O Conceito Filosófico de Política
(Jairo de Lima Alves)

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O Conceito Filosófico de Política

Em primeiro lugar, convém lembrar que as verdadeiras escolas filosóficas são totalmente apolíticas, evitando desta forma, as injustiças e malversações que ela, a política, costuma impor à sociedade como um todo.
No sentido habitual, a política é uma atividade que consiste em governar um país ou nação, ou mesmo uma comunidade. Trata-se, portanto, de uma grande responsabilidade para aqueles que a exercem. Essa responsabilidade é bem difícil de assumir, pois nem todo mundo tem as mesmas idéias, nem os governados nem os governantes. Isto explica que a política sempre tenha sido cenário de oposições e conflitos. Soma-se a isto o fato que cada um projeta nela suas experiências, suas convicções, suas paixões, suas aspirações, suas angústias. Além disso, nem todos os que ostentam o poder o fazem de uma maneira legítima, posto que muitos regimes são mais totalitários que democráticos. Mas também os democratas geram excessos que às vezes dão lugar a comportamentos anárquicos e inaceitáveis, posto que a liberdade leva muitos indivíduos a reivindicar direitos sem assumir seus deveres de cidadãos. De qualquer forma, a política é uma imagem dos homens, ou seja, é imperfeita. Continua sendo o reflexo das imperfeições da natureza humana e não uma expressão de suas qualidades.
No geral, a política é imperfeita porque está somente condicionada por uma busca do poder temporal e pelo desejo de defender interesses pessoais ou corporativos, e isto em todos os níveis, desde a base até o alto da pirâmide social. Além disso, está baseada em um conceito demasiado materialista da existência. A imagem da economia prevalece atualmente na maioria dos países do mundo. Dizendo de outra maneira, o interesse está focado nas preocupações materiais do homem, sem ter em conta suas aspirações espirituais, sendo estas essenciais ara a evolução das pessoas. No entender do pensamento filosófico puro, “o valor da função política não reside em somente procurar o bem-estar físico dos seres humanos, mas deve estar a serviço de sua alma, e isto tanto no plano individual como coletivo.” Isto implica ser profundamente humanista, o que não é possível sem ser espiritualista, ao menos idealista, no sentido mais místico do termo. Porém, no estado atual das coisas, temos que admitir que os políticos não são humanistas e menos ainda espiritualistas. Nem mesmo a chamada bancada evangélica no congresso brasileiro tem dado exemplo de humanismo, deixando de cumprir o propósito a que se propuseram seus representantes em memoráveis campanhas.
Em última análise, a forma mais alta da política é o humanismo espiritualista, porque faz do homem o centro das preocupações e põe o poder temporal a serviço dos mais nobres ideais. É fácil comprovar que as aquisições mais positivas que tiveram lugar no curso da história, foram realizadas por pessoas que tinham um profundo respeito pela dignidade humana e cuja única ambição era contribuir para a elevação das consciências. A maioria era profundamente espiritualista e via em cada ser humano uma alma encarnada e não um simples indivíduo entre outros milhões de seres. No apogeu de grandes civilizações do passado, por exemplo na Grécia antiga, quem ocupavam os cargos públicos eram também grandes filósofos, que amavam as criaturas. Pitágoras, reconhecido por sua sabedoria, foi um grande legislador do seu tempo e propôs os fundamentos de um idealismo político baseado no perfeito equilíbrio entre a nação de direito e de dever. O mesmo ocorreu com Marco Aurélio, em Roma. Nos Estados Unidos, em seus primórdios, foi decisiva a participação de Benjamim Franklin, preocupado com um modelo humanista para o seu País. Juscelino Kubitschek também foi um exemplo de homem público em terras brasileiras. Um mau exemplo foi dado em Mato Grosso do Sul, há alguns dias, quando André Puccinelli, que é praticante do hermetismo, determinava que a polícia



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