Resumo de A Biografia do Vaticano

A Biografia do VaticanoNenhuma história diz tanto sobre os últimos dois mil anos deste Planeta quanto a da Igreja. Pelos corredores do Vaticano passaram reis, guerras, o melhor da arte e até alguns santos. A sede do poder católico no mundo foi palco de disputas, conspirações, negociatas e muitas decisões cruciais para a fé. Começamos aqui a descrever, em tópicos, as histórias do Vaticano, onde os segredos se misturam com a santidade, escândalos e articulações políticas, durante os longos séculos do catolicismo romano. Muitos nem imaginam como é o lado mundano na sede política e religiosa da maior Igreja cristã da Terra, administrada por um Pontífice, que acumula as funções de Chefe de Estado e Líder Religioso. A Igreja considera que Pedro tenha sido o primeiro Papa de Roma, uma tese muito questionada ainda nos dias de hoje, porque pelos relatos históricos paralelos, o Apóstolo nunca teria ido ã Capital do Império Romano.Quem entra pela primeira vez no Vaticano, depois de atravessar suas muralhas, tem a sensação de entrar em um reino diminuto, mas imponente. Da Praça de São Pedro, toda cercada por colunas, é possível ver a basílica de mesmo nome. Atrás dela encontram-se o Palácio Governamental e os belos jardins, famosos pela abundância de flores. Os prédios dos museus, a Capela Sistina e da biblioteca ficam à direita. O menor Estado do mundo, encravado na Cidade de Roma, tem menos de meio quilômetro quadrado, mas abriga um banco, estacções de rádio e televisão, outros pátios e palácios, e principalmente, o poder católico. Desde que se tornou o lar do papa e a sede da maior Igreja cristã do Planeta, o Vaticano já serviu de palco tanto para intrigas seculares quanto para, no olhar dos católicos, decisões de inspiração divina. Para os fiís, a Santa Sé, como também é conhecido o órgão máximo da Igreja Católica, representa um eleo verdadeiro coma história de fé, que remonta aos tempos do apóstolo Pedro e ao próprio Jesus. Se for incluído o apóstolo pescador na conta, por ali já passaram 266 pontífices, uma sucessão de Pios, Bentos e Gregórios, entre outros. Quem não comunga dessa crença, porém, vê na riqueza das obras de arte, na empertigada Guarda Suíça e na suntuosidade das instalações mostras evidentes de que a sede católica já esteve sujeita às mesmas fraquezas que afetam qualquer outro centro de poder. Houve uma época, no entanto, em que o Vaticano, uma das sete colinas da antiga Roma, não era a sede de um Estado nem da Igreja Católica. Entre os primeiros cristão, a região despertava uma atenção singular, porque ali ficava a sede de um dos maiores e mais duradouros impérios da História da Humanidade, o Império Romano.Paulo, com a visão missionária que estava impregnada em sua alma, alcançou a Europa com a mensagem da Igreja Cristã Primitiva, sendo prisioneiro em Roma, por esta nobre causa. Por tradição, afirma-se que Pedro teria sido o primeiro Papa, na qualidade de Bispo de Roma. Mas há controvérsias nessas afirmações, porque de acordos com a missão de Pedro, este jamais teria se distanciado das cercanias de Jerusalém, porque a sua mensagem era dirigida especificamente aos judeus.Jesus disse a Pedro: “A ti darei as chaves do Reino dos Céus’” Para os cristãos católicos, essa expressão equivale ao primado de Pedro em Roma, para quem o apóstolo teria sido executado de cabeça para baixo. A tradição católica afirma que Pedro viajou a Roma por volta do ano 42, tendo sido preso e levado ao Circo de Nero, uma arena usada para corrida de carruagens e execuções de traidores construída num terreno pantanoso nos subúrbios de Roma. Nesse lugar misterioso e sinistro, conhecido por vaticanus, Pedro teria sido crucificado e enterrado.

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