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CRÉDITOS CONTRA O DESMATAMENTO
(Mirteles)

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CRÉDITOS CONTRA O DESMATAMENTO "O país pode começar a vender créditos, tornando os serviços mais interessantes que o desmatamento. Estariam pagando para reduzir o desmatamento", disse Britaldo Silveira Soares Filho, ressaltando que é importante manter o debate em torno da questão. Em condições ideais, de acordo com dados do SimAmazônia, a região poderia vender cerca 17 bilhões de toneladas de carbono que potencialmente iriam para a atmosfera, até 2050. Seria como poupar quatro anos das emissões globais de poluição e ofereceria uma alternativa para a Amazônia chegar ao mesmo ano com 4,5 milhões de km² de floresta intacta. Nesse cenário, o SimAmazônia destaca o desafio da mudança. Estimativas recentes apontam que 89% das áreas têm custo entre US$ 2 e US$ 3 por tonelada de carbono. "O baixo custo por hectare mostra como seria muito mais vantajoso preservar a floresta no lugar de transformá-la em pastagens de baixa rentabilidade", disse Soares. CENÁRIOS PARA A AMAZÔNIA - Para descrever cenários futuros na Amazônia, os responsáveis pelo SimAmazônia calcularam o efeito das políticas públicas - aplicação, ausência ou parcial implementação -, aliado a outros dados. Surgiram dois cenários principais: business-as-usual ("negócios de sempre") e "governance" ("governança"). O primeiro indicou que a maior floresta tropical do planeta pode ser reduzida, até 2050, a pouco mais da metade de sua área original, ou 53% da floresta. Isso, basicamente, pela expansão da agricultura e da pecuária por meio de queimadas, além da extração de madeira e da construção e pavimentação de estradas. Sobrariam 3,2 milhões dos 5,4 milhões de km² de floresta encontrados atualmente nos nove países amazônicos. A destruição e a fragmentação das matas poriam em risco a existência de uma centena de espécies de mamíferos, cerca de um quarto das 382 espécies desse tipo de animais inclusas na simulação. Mais de 40% das áreas em que vivem desapareceriam, especialmente na Amazônia Oriental, a mais sujeita à abertura de estradas e ao desmatamento decorrente. Entre os primatas, pelo menos 35 espécies perderiam de 60% a 100% de seus hábitats. O cenário mostrou ainda que oito das 12 maiores bacias hidrográficas poderiam perder mais da metade da cobertura florestal até 2050.



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