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O amor segundo Schopenhauer
(Arthur Schopenhauer)

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O filósofo alemão Arthur Schopenhauer procurou falar de um tema muito pouco abordado pela Filosofia “O AMOR”. Ele tentou definir o amor como a manifestação de um desejo inconsciente de perpetuar a espécie. Pois conscientemente ninguém suportaria carregar o fardo pesado da “vontade de vida” (nome que Schopenhauer atribuiu ao desejo instintivo de perpetuar a espécie). Ninguém quer admitir que todas aquelas juras de amor não passam de um artifício natural para garantir a sobrevivência da espécie, isso nos reduz a simples marionetes ou a criaturas programadas para reproduzir. Schopenhauer defende que este desejo não é exclusivo dos seres humanos, e que está presente em todos os seres vivos. Para Schopenhauer o amor romântico é uma invenção cristã. A vontade de vida vai trabalhar da seguinte maneira, ela aproxima duas pessoas de maneira que uma vai encontrar na outra aquela característica que não possui. Por exemplo, pessoas altas dificilmente irão ter interesse por uma pessoa da mesma estatura, os louros gostam das morenas, cada homem desejará ardentemente e preferirá as criaturas mais belas, porque nestas está impresso o tipo mais puro da espécie. Portanto, a busca zelosa e apaixonada pela beleza, não se refere ao gosto pessoal de quem procede, mas ao fim verdadeiro, o novo ser, que tem que conservar o tipo da espécie da maneira mais pura possível. Os homens são inclinados a inconstância no amor e a mulher a constância. O amor do homem diminui sensivelmente depois de satisfeito, isso não significa que não irá ter interesse por outras mulheres, se trata apenas de um artifício natural para que o homem procure outras parceiras. Isso explica o sentimento de decepção que muitos experimentam depois que o gozo é obtido. O que está em jogo é a permanência da espécie no planeta. É dessa maneira que a natureza seleciona as características dos indivíduos que vão nascer. Tendo assim total controle do processo. Schopenhauer teve vários relacionamentos amorosos, mas nunca casou, falava que quando pessoas casam irão fazer tudo para se odiarem.



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