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O CRIME DO PADRE AMARO
(Eça de Queiroz)

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O CRIME DO PADRE AMARO é um romance onde se critica violentamente a vida provinciana e o comportamento do clero. Descreve o ambiente vivido pelas populações em redor dos eclesiásticos na cidade de Leiria. O romance mostra o comportamento dos agentes da igreja e revela os pecados destes. É um romance anticlerical. O Padre Amaro Vieira é colocado na Sé de Leiria e, quando chega à cidade, arranja alojamento na casa da Senhora Joaneira, que tem uma filha, a formosa Amélia, com quem o Padre Amaro, acaba por se envolver sexualmente. Talvez o ponto mais alto do livro seja quando o Padre escutava o ruído que provinha do quarto de Amélia no andar de cima, que correspondia ao frou frou resultante do desnudar de Amélia. Todavia, apesar do desenrolar do romance amoroso entre Amaro e Amélia ser bem notório, o senhor padre fica espantado com a tolerância dos colegas que em nada estranham a sua relação com a filha da dona da casa. . Desse envolvimento resulta que Amélia acaba por engravidar e dar à luz, morrendo de parto. Amaro, por sua vez e sem possibilidades de ficar com a criança, entregou- a numa “tecedeira de anjos”, onde veio a falecer. Amaro provinha de dois criados do marquês de Alegros e perde os pais ainda criança, sendo educado no meio da criadagem da marquesa, o que faz com se torne muito metediço. A marquesa decide que se ele tornaria padre, e assim, aos quinze anos, é mandado ao seminário. É um fraco tanto física quanto psicologicamente. Aceita o sacerdócio passivamente. Por influência do conde de Ribamar, obtém a paróquia de Leiria, onde se hospeda na casa da S. Joaneira. Lá conhece Amélia, filha de sua hospedeira, e ela torna-se sua amante. O ambiente da casa da marquesa, onde fora criado, e o seminário moldaram o carácter de Amaro. Já sacerdote em Leiria, espanta-se, no início, com o cinismo explícito dos seus colegas de batina, mas todas essas situações, somadas ao ambiente de servilismo beato da casa onde está hospedado, fazem com que ele se atole em acções desonrosas, como entregar seu filho a uma "tecedeira de anjos" e a criança acaba por morrer. No final do romance, ele tornou-se idêntico aos seus pares. Uma conversa entre Amaro e o cónego Dias, mostra, de forma clara, como Amaro e os outros eclesiásticos representam o clero sem vocação e hipócrita. Os dois estão reflectindo sobre os excessos da Comuna, afirmam que seus seguidores merecem a masmorra e a forca porque não respeitam o clero e caluniam a Igreja. Então, uma mulher provocante passa diante deles e ambos trocam olhares cúmplices. O cónego exclama: "- Hem, seu Padre Amaro?... Aquilo é que você queria confessar" E Amaro responde: " - Já lá vai o tempo, padre-mestre - disse o pároco rindo - já as não confesso senão casadas!" UM extraordinário documento humano. SOUSAFARIAS



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