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Será a Família, quem faz mal à Pessoa?
(site mais o próprio)

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Qualquer psiquiatra atento, invariavelmente terá uma dúvida crucial ao longo de sua carreira: qual seria a real influência da família sobre o estado emocional de uma pessoa? Essa dúvida se manifesta diariamente, durante anos, sempre que um paciente insinua sobre suas aflições decorrerem de relações problemáticas, passadas, presentes ou num suposto futuro, com seus pais, cônjuge, filhos, irmãos e/ou avós.
Como se não bastasse essa diversidade incômoda de parentes que podem ser responsabilizados por angústias e transtornos emocionais, muitos também atribuem suas angústias, não a esses parentes, mas à falta deles: “fui criado por tios”... “a ausência de meu pai (ou mãe) me fez muita falta...”. Mas..., que diabos? Parece que a família faz mal, tanto por sua presença, quanto por sua ausência, de forma que a pessoa parece estar sempre e sofregamente, preso à sua família ou em busca de uma.
Talvez a questão toda decorra da incansável busca do ser humano, pelo equilíbrio entre aquilo que é desejável e aquilo que é possível ou, melhor ainda, talvez decorra do distanciamento, lamento e mágoa das pessoas diante das situações possíveis, reais e concretas, tomando como parâmetro exclusivo de felicidade aquilo que seria desejável.
Os sentimentos que as famílias despertam nos psiquiatras são variados e curiosos. Inicialmente, de modo geral, há uma tendência em condenar as famílias, supondo que a maioria dos sofrimentos do cliente possa decorrer de dinâmicas familiares grosseiramente doentias.
Em seguida, observando-se melhor o cotidiano, os psiquiatras constatam uma série de casos incongruentes; famílias aparentemente bem estruturadas podem abrigar pessoas com sérios problemas emocionais e comportamentais, enquanto, por outro lado, pessoas sem nenhuma estrutura familiar podem, aparentemente, desenvolver-se de forma maravilhosa.
Considerando essas curiosas observações, juntamente com aquilo que dissemos antes, sobre a família fazer mal, tanto por sua presença quanto por sua ausência, podemos estar cometendo um engano grosseiro ao procurar, exclusivamente na dinâmica familiar, as responsabilidades pelos estados emocionais e pela tonalidade afetiva das pessoas.



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