Memórias de um Sargento de Milícias
(Manoel Antônio de Almeida)
Publicado em folhetins, é escrito em pleno Romantismo, se bem que não possa ser filiado ao movimento literário romântico, tornando-se, por algumas de suas características, precursor do Realismo. De maneira direta, Manuel Antônio de Almeida pretendia narrar a acidentada vida de uma criança nascida no começo do século XIX, mas acaba por fazer uma esplêndida reconstituição da época e do modo de vida das camadas suburbanas do Rio de Janeiro. Aliando bom humor ao Realismo, o autor conta, em forma de novela, uma série de histórias tendo como elo o personagem Leonardo, malandro, traquinas com ares de anti-herói. A moda mestra do livro é o movimento: a um acontecimento segue outro e mais outro e só pára quando não são mais possíveis as peripécias do protagonista. Ao lado de Leonardo, surgem personagens como Leonardo Pataca (o pai), Maria da Hortaliça (a mãe), o padrinho, a madrinha, o major Vidigal e uma galeria de outros personagens que contribuem para dar ao livro um dinamismo até então desconhecido na literatura brasileira.
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