A arqueologia da violência
(Pierre Clastres (resumo feito por Paulo Cézar))
Capítulo 5 – Mitos e ritos dos índios da América do Sul
Primeiramente, o autor diante da diversidade de crenças e culturas existentes no meio indígena achou por bem adotar critérios para poder subtrair a gama enorme de informações advindas dessa fonte etnográfica.
As sociedades da floresta
A relação do povo indígena com a floresta é de uma simbiose ímpar. Os acontecimentos que ocorrem na floresta são interpretados não de uma forma isolada, mas dentro de um contexto que ultrapassa a análise feita por um indivíduo comum.
Os Deuses:
A visão míope adotada pelo povo europeu em relação à crença é inútil para o povo indígena. O povo indígena não cultua a figura de um Deus isolado, diferentemente do que faz o mundo ocidental, o índio cultua o sol, a luz, as estrelas, constelações, etc. Noutras palavras, procura harmonizar ao invés de individualizar.
Os rituais da morte
O povo indígena divide o culto aos mortos antigos e aos mortos recentes. Aos mortos antigos se tem a figura dos mitos que garantem a cultura, a sociedade indígena. Resguardada as particularidades das crenças de cada cultura as almas de seus mortos podem variar. O enterro de seus corpos serve para separar o defunto da alma. Na América do Sul, os índios pensam em apagar da memória a figura dos mortos. Estes são enterrados de tal forma que se caracterize a separação entre vivos e mortos. Todos os pertences do índio morto são queimados para que a ruptura seja por completo.
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