A Moreninha
(Joaquim Manoel de Macedo)
Foi o primeiro romance-romântico brasileiro, contado em terceira pessoa, com narrador onisciente, de linguagem simples e coloquial.
Filipe convida seus amigos a passar o fim de semana na casa de sua avó, que mora em uma ilha. Em meio a brincadeiras Filipe desafia Augusto com uma aposta que ao perdedor caberá escrever um romance. Augusto aceita o desafio, pretende voltar da ilha sem se apaixonar. Fabrício e Leopoldo também estudantes ficam animados. Filipe envia uma carta a Augusto pedindo que flerte com Joaninha, prima de Filipe, por quem está apaixonado, na intenção de criar um motivo para o fim do romance. Na chegada à casa de D. Ana, Augusto conhece Carolina, a moreninha, irmã de Filipe, e não aceita a farsa contra Joaninha. À noite, Augusto conversa com D. Ana em uma gruta onde o rapaz conta que se apaixonou por uma menina, a quem chama de “minha mulher”, que os dois ajudaram um pobre velho enfermo, agradecido, lhes falou que “vocês serão casados”, depois nunca mais a viu. D. Ana conta uma lenda de uma índia que chorava por seu amor em cima da gruta. As lágrimas da índia tornaram-se uma fonte, o índio bebeu da água, apaixonou-se por ela e foram felizes para sempre.
Os dias são animados na ilha, a ama de leite de Carolina fica bêbada, a menina não descobre. Augusto fica preso no quarto onde Quinquina, Joaninha, Clementina e Gabriela armam uma cilada para ele. Resolve surpreendê-las, Carolina ouve tudo, deixa-o vingar-se das meninas e o surpreende também.
Augusto confessa seu amor à Carolina, em seguida fica impossibilitado de ir à ilha, a menina sofre.
Alguns dias depois, Augusto encontra Carolina na gruta e ela o conta que é a “ sua mulher”, a menina que conheceu no passado. Eles ficam juntos, marcam o casamento. E Augusto cumpre a aposta.
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