Técnicas de amostragem
(Amaral F)
Quando a amostra não é aleatória, não se podem extrapolar os resultados obtidos para o universo da população. É o caso da amostragem por conveniência, que «ocorre quando a participação é voluntária ou os elementos da amostra são escolhidos por uma questão de conveniência (muitas vezes, os amigos e os amigos dos amigos). Deste modo, o processo amostral não garante que a amostra seja representativa, pelo que os resultados desta só se aplicam a ela própria».
Para ser representativa da população, a amostragem deve ser aleatória. A melhor forma de conseguir este objectivo é obter uma amostra aleatória de uma população bem definida. Existem técnicas de amostragem a que devemos recorrer para assegurar que a amostra forneça uma boa estimativa dos parâmetros que se desejam conhecer da população.
Amostragem de conveniência. Como o nome indica, tomam-se como amostra, os elementos da população que estão mais disponíveis.
Aleatorização. A amostragem aleatória é provavelmente o mais popular método de amostragem. A geração de números aleatórios é o método de amostragem mais utilizado.
"Clusters" ou amostragem por agrupamentos. Usa-se quando a população pode ser dividida em consequência da distância porque é homogénea mas está muito distribuída geograficamente.
Estratificação, utilizada quando se pretende uma amostra representativa de vários estratos de uma população. A amostragem estratificada pode ser usada quando a população pode ser dividida em sub populações, sendo estas homogéneas, de acordo com determinada característica de interesse.
Outras técnicas de amostragem são utilizadas em situações específicas.
O artigo (link abaixo) inclui exemplos de cada uma das técnicas de amostragem referidas neste resumo.
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