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A Atlântida e o Reino dos Gigantes
(Denis Saurat Tradução de O. de Freitas Júnior)

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Três restos de ossos de gigantes foram descobertos: Um em Java. Um na China do Sul. Um no Transvaal: o plesiântropo do plioceno. Além disto, utensílios de pedra (dupla face) foram encontrados (na Síria e na Morávia) cujo peso, de 3 a 4 libras, implica nos seres que os empregavam uma altura de 3 a 4 metros (Burkhalter). As ossadas dão a mesma indicação para a altura.

A ciência está criando uma nova mitologia. O universo astronômico se mede por bilhões de anos luz. O número de galáxias calculado atinge igualmente a casa do bilhão. O átomo se tornou um mundo incompreensível quase vazio e no entanto carregado de forças explosivas que podem ser desencadeadas. A cronologia recuou suas datas de partida. O homem existe sobre a Terra há quinhentos mil anos e talvez há um milhão de anos. O planeta Terra se tornou mais misterioso que antigamente. O antigo fogo central desapareceu e dizem agora que o centro da Terra não é provavelmente tão quente.

As teorias da evolução da superfície, da deriva dos continentes, dos afundamentos sensacionais passam à categoria dos mitos, mas apresentando possibilidades. Não se sabe ao certo, e tudo se torna possível. E a imaginação humana se põe a utilizar alguns dos dados da nova ciência, decidida, não tanto a criar novas imagens,quanto a revalorizar tradições muito antigas, às quais está ligado o homem; desde que ele se conhece. E uma das mais velhas lendas da civilização, a história da Atlântida contada por Platão, novamente se torna crível.

Primeiro uma nova teoria cosmogônica, sujeita, a violentas controvérsias, dá uma explicação aceitável, não somente do que relata Platão, mas também, de certas passagens do Gênesis, até aqui consideradas como pura fantasia. Depois, a etnografia mais recente traz a esta teoria, e à Bíblia, confirmações completamente inesperadas. Enfim, a psicologia atual e talvez mesmo a biologia vegetal, animal e humana, apresentam certos dados que estão curiosamente em harmonia com Platão e com os relatos do Gênesis. 

A existência humana na terra é muito mais antiga do que os testemunhos atualmente adquiridos podem provar. A explicação da existência somente começa a parecer possível se fizer intervir o elemento moral, ou "espiritual". O mundo é portanto infinitamente mais complicado, nas duas direções do tempo, em todas as direções do espaço, e nas complicações sentimentais, morais e espirituais, que a representação que dela pode fazer a inteligência.

Os mitos da Atlântida levam a crer que a civilização é bem mais antiga do que podemos afirmar cientificamente; e esteve muitas vezes ligada a condições materiais tão simples que não deixaram nenhum traço pois a civilização é, antes de tudo, espiritual. Que muitas luas existiram antes da nossa e se esmagaram sobre a Terra, e que a nossa fará o mesmo. Que houve sobre a Terra períodos de gigantismo, vegetal, animal e humano; e que a evolução física, como a civilização, teve altos e baixos. Que nos Andes, e em diversos outros locais do globo, houve centros de civilização extremamente antigos; e que os fenômenos do período paleolítico são preferentemente decadências do que começos. 

Essas lendas sobre a Atlântida e sobre os mundos humanos precedentes correspondem a realidades não completamente esquecidas; que em relação com as catástrofes, há toda uma evolução moral da humanidade; que o espírito humano (ou alma) se estende bem mais longe do que o sabemos, no tempo, no espaço e nos mundos "imaginários" que apenas entrevemos e que pois nem o sistema teosófico nem as idéias espíritas devem ser totalmente rejeitadas. 

Há cerca de 300.000 anos, uma civilização muito desenvolvida, e muito diferente da nossa, se estabeleceu nos Andes, numa altura de 3.000 ou 4.000 metros sobre o oceano Pacífico atual. Mas o oceano de então subia a esta altitude sobre as montanhas e a civilização de TIAHUANACO se situava à beira mar. Por isso o ar aí era mais respirável. A água e o ar estavam acumulados nesta altura por que o satélite da Terra de então, do gênero de nossa Lua atual, estava apenas à distância de 5 a 6 raios terrestres da Terra. Todas as águas do mundo estavam represadas numa maré permanente que formava uma faixa em volta do planeta. Esta faixa fixa subia a mais de 3000 metros, nos Andes. Isto
é provado por uma linha de depósitos marinhos que se pode seguir por 800 quilômetros, nestas altitudes.
Da civilização de TIAHUANACO restam ruínas gigantescas. Os mais antigos cronistas da América do Sul informam que quando os Incas chegaram até estes locais encontraram as ruínas mais ou menos no estado do que estão hoje e datando para eles já de uma incomensurável antiguidade. Os Incas, bastante supersticiosos, decidiram se estabelecer mais adiante.
 
As pedras talhadas gigantescas, uma só pedra, tem mais de sete metros de altura e pesa dez toneladas. Há dúzias de estátuas monolíticas neste gênero, todas transportadas de longe. Vários pórticos ou
paredes com portas e janelas, são duma só pedra. Em lugar de arrumar pedras empilhadas em torno dum orifício, como fazemos, esta gente pegava uma enorme pedra, de vários metros de
comprimento e de altura, e espessa na proporção, colocava esta pedra no lugar do edifício e depois cortavam dentro as aberturas desejáveis. Estamos, pois, diante de provas de meios de trabalho que a
humanidade não conheceu.



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