A Educação Especial Atual 1ª fase
(Silvia Damiani)
A Educação Especial tem sido atualmente definida no país segundo uma perspectiva de inserção social ampla, histocicamente diferenciada de todos os paradigmas até então exercidos como modelo formativos, técnicos e simples atendimento. Trata-se de uma educação escolar, onde suas especificidade em todos os momentos, devem estar sempre voltados para a prática da cidadania.
A educação Especial é um processo do desenvolvimento global das potencialidades de pessoas portadoras de dificiências, condutas típicas ou de altas habilidades e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino.
A Educação Especial é conceituada sob uma "visão estáticas", compreendendo uma relação direta e necessária entre o portador de dificiência,(MEC/SEESP, 1993 pág.5).
Na educação de criança com necessidades educacionais especiais, os conteúdos são essenciaias e dispensáveis para a promoção do desenvolvimento integral, do processo de aprendizagem e construção do conhecimento: Requerem ajustes ou adaptações em três níveis:1- no projeto pedagógico; 2- no currículo desenvolvido na sala de aula; 3- plano individual. As adaptações são classificadas em pouco significativas e significativas. As adaptações pouco significativas quando há pequenos ajustes ou modificações no planejamento no contexto de sala de aula.
As significativas contituem estratégias para eliminação de barreiras no processo de aprendizagem diante da complexidade das atividades pedagógicas e diante das possibilidades da criança.
O que diferencia são os objetivos didáticos, os tipos de ajuda que cada aluno possa requerer em função de suas peculires necessidades educacionais,(PCNSpág.22).
Segundo BARTOLOME(1994), alerta para o perigo da pedagogia centrada na técnica, no poder do fetiche metodológico que pode desviar o professor de uma atitude crítico e reflexiva sobre as estratégias adotadas. A crença em métodos fixos, impedem a busca de alternativas de ensino, criação de recursos e materiais que possa promover a aprendizagem de todos os alunos.
Essas concepções restritas, baseadas na limitação, no déficit estão profundamenteenraizados no imaginário de algumas escolas que ainda creem, que a criança em virtude de sua deficiência, necessita de um currículo especial, de abordagens pedagógicas diferentes e métodos de ensino especial.
A crença e o mito tem contribuido para que a escola não assuma o compromisso pedagógico em relação às crianças com necessidades especiais e nem inclua as suas necessidades específicas no projeto pedagógico e no plano de desenvolvimento educacional. A proposta pedagógica, numa visão construtivista do conhecimento, tem no aluno e nas suas possibilidades, o centro da ação educativas. O processo pedagógico é construído a partir das possibilidades, das potencialidades, daquilo que o aluno já dá conta de fazer, é isso que motiva a trabalhar, a continuar a se envolvendo nas atividades escolares, garantindo o sucesso do aluno e sua aprendizage,(PCNSpág.27,28).
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