Mississipi em Chamas (Mississipi Burning)
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O filme trata de policiais do FBI que precisam desvendar o desaparecimento de três jovens no sul do Estados Unidos, em uma época onde eclodia uma verdadeira guerra racial. Um dos jovens desaparecidos é negro e os outros dois jovens são brancos ativistas contra a discriminação legitimada na região pela sociedade e pelo descaso das autoridades. Na cidade em questão, encontra-se um grupo que faz parte da Ku Klux Kan, organizações racistas que apoiam a supremacia branca e o protestantismo em detrimento a outras religiões. Ainda que nem todos os moradores compartilhem desse sentimento a favor da segregação racial, há um silêncio em relação ao assunto, e a Ku Klux Kan goza de uma impunidade providenciada pelas vistas grossas dos policiais locais. Alguns policiais, inclusive, participam dos atos violentos que o grupo promove contra a população negra local. Os negros vivem em condição de miséria e não podem frequentar os mesmos lugares que os brancos, a não ser em um espaço definido para eles. Os ataques constam de incêndios, espancamentos e mortes, sem que ninguém seja responsabilizado. O desenrolar da história mostra uma certa mudança de situação para os negros, principalmente quando alguns criminosos racistas são presos e condenados a longos anos atrás das grades. Porém, muito sangue foi derramado antes que algum benefício fosse atingido pela população discriminada.
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