Planeta dos Macacos
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Para além da interessantíssima Ficção Científica recriada genialmente por Tim Burton, há um sério questionamento em pauta. Nossas crenças, sobretudo religiosas.
Os primatas recriam o Mito da Criação, à partir de um ocorrido que não passou de um incidente astronáutico, um desvio de rota, através do tempo.
Leo acaba pousando emergencialmente em um planeta de primatas e descobre que os símios de sua antiga nave povoaram aquele pleneta e evoluíram em dezenas ou talvez centenas de milhares ou mesmo milhões de anos, a ponto de existirem primatas que falam Inglês e Humanos primitivos que são escravos dos macacos.
Os habitantes desse planeta acreditam em uma espécie de "Adão" dos Macacos, remetendo-nos ao tão famoso Mito da Criação.
A sensação bem-humorada e ao mesmo tempo estranha é a de que estamos "do outro lado" do poder, em um lugar onde o Ser Humano não mais é a Glória da Criação, ao invés, apenas um, entre tantos animais de estimação.
Estando "de fora" da situação de "poder absoluto" sobre a Natureza, (situação essa da qual muitas vezes nem nos damos conta) talvez passemos a enxergar melhor que fazemos parte da Natureza, como um todo e que não somos "deuses" que a tudo assistem e controlam de um certo "Olimpo". Nos faz pensar sobre poder, de uma maneira geral. Por fim, no quanto podemos ser beduinamente ridículos em nossas crenças de poder e o quão frágeis elas podem ser, o quão efêmeras se apresentam.
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