Fábulas - O CÃO EXIBE UM SININHO
(ESOPO)
Será que é a mesma fábula da Assembléia dos Camundongos? Claro que não! Mas o Cão era um mordedor de raça! Seu dono lhe amarrou um sininho na coleira. Era para servir de aviso aos desprevenidos para terem tempo de ficar a salvo dos dentes perigosos. Ele, entretanto, achou interessante exibir-se na praça. Alguns ficavam olhando. Outros que o conheciam, fugiam de perto. E ele se divertia por ser notado. Que gabolas que ele ficou! Foi aí que uma cadela mais experiente, vendo aquele orgulho bobo, latiu-lhe entre risos de auauauau: "É evidente que esse sininho não te foi amarrado ao pescoço por seres bem comportado e confiável. Só pode ser para avisar a todos sobre a maldade que tu escondes". Moral - A fanfarronada já indica que há algo maldoso dentro do exibido. REVISÃO - Se pusermos sininhos no pescoço dos maus espíritos, ninguém cairá nas suas manhas. É a mesma coisa na conclusão como na Assembléia dos Ratos: estamos na era dos "homens camundongos". Todos continuam com medo e sem coragem de assinalar e denunciar os ditadores, os corruptos, os escravagistas... As coisas, hoje parecem estar mudando. Não colocam os sininhos no pescoço deles, mas começam a ser todos sininhos avisando. Desculpem o mau julgamento. Eu sei que meus leitores já são mais do que sininhos! Já são quase um carrilhão de Catedral pedindo aos céus que venham separar o joio do trigo! Em breve não haverá mais lugar para eles no mundo!
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