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A Decisão Supersônica
(Murilo Ramos; Coluna Brasil; da Revista Época; Ed. 591; de 14.09.09)

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Ao comemorar o Ano da França no Brasil, o presidente Lula anunciou a intenção de comprar 36 caças franceses, durante visita do presidente Sarkozi no dia 07 de setembro de 2009, ao custo de aproximadamente 8 bilhões de Reais.
    O governo brasileiro fez sua licitação para escolher entre as três empresas finalistas - Dassault (França), Boing (Estados Unidos) e Saab (Suécia), a que oferecia melhor proposta, porém a preferência e divulgação antecipada, acabou criando embaraços entre o governo e as outras duas concorrentes.
    As empresas preteridas reclamaram, mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim afirmou que a escolha ainda não tinha sido encerrada e que o comando da Aeronáutica solicitou que a Boing e a Saab apresentassem novas propostas.
    Os representantes dos americanos e suecos questionaram os critérios do governo brasileiro. Um deles afirma que o "governo pediu a melhor oferta no final de junho de 2009 e agora pede outra melhor oferta final."
    Os especialistas dizem que o custo do caça françês Rafale é bem mais alto do que dos outros candidatos porque a sua produção não é terceirizada.
    A polêmica deve-se ao fato do governo adotar essencialmente critérios políticos, não levando em conta os aspectos econômicos e técnicos.
    Ademais, a justificativa pela preferência do modelo françês, deve-se a promessa de transferência de tecnologia, o que não é acenada pelas outras concorrentes, sendo isso muito relativo. Segundo o professor e especialista em assuntos militares da Universidade de Juiz de Fora , Expedito Bastos, "O Brasil não está no mesmo nível da França para receber essa tecnologia."
    Além disso, há outras razões que não são apenas políticas, estão em jogo também interesses geopolíticos, a França apóia o Brasil para que ele seja membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e a auto-afirmação da posição brasileira de não querer ser eternamente dependente dos Estados Unidos, sendo que nesse caso, a França seria uma alternativa a mais frente aos americanos.
    Como se não bastasse todos os motivos expostos, temos ainda que nos últimos governos, o sistema de auto-defesa do Brasil, sofreu um verdadeiro desmantelamento, sendo necessário que haja um reaparelhamento militar, reforço na vigilância das áreas de fronteiras, principalmente na região amazônica e garantia das reservas de petróleo na camada do pré-sal.



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