Educação não-formal
(Audenice silva)
O ser humano na 3ª idade está propenso a uma gama de problemas, tanto a nível biológico, quanto psicológico e social. O distanciamento e a falta da inserção destes em locais educativos ( não-formal) apropriados para esta faixa etária, contribui grandemente para o avanço das mazelas biopsicossociais inerentes a esta idade, posto que, o cidadão na 3ª idade, infelizmente em nossa sociedade é visto como um ser improdutivo ou incapaz.
A ausência dessas ações educativas não- formais contribui cada vez mais para o aumento do número de pessoas com doenças das mais variadas espécies, principalmente a depressão. Isto posto, questiona-se: Que benefícios a educação não- formal oferece para a 3ª idade e que relevâncias estão sendo dadas pela sociedade?- Que atividades são desenvolvidas pelo grupo Wanda Queiroz do SESI/Belém e quais suas relevâncias sociais?
- Que benefícios as atividades em espaço não- formal oferecem ao ser da 3ª idade?
- Quais as principais dificuldades são enfrentadas pelo grupo de 3ª idade nesse modelo de educação?
O indivíduo passa por uma série de alteração, quer biológica, psicológica ou socialmente; de forma ininterrupta, durante todo processo vital humano. E cabe a cada indivíduo traçar de força satisfatória ou não seu próprio processo de envelhecimento, dependendo da aceitação às mudanças ocorridas nessa etapa da vida. O presente trabalho tem como principal enfoque de preocupação, verificar como ocorre a aprendizagem a nível não- formal no grupo da 3ª idade. Para tanto foi escolhido para campo de pesquisa o grupo de idosos do SESI Belém, Onde será observada a participação e contribuição do programa na qualidade de vida dos mesmos.A população idosa almeja trabalhar, ou seja, ocupar-se de algo, reivindicam um lugar na sociedade economicamente produtiva, sendo que para tanto necessitam de condições adequadas.
As necessidades de aprendizagem acerca de problemas de saúde comuns na velhice, manifestados pelas pessoas da Terceira Idade que utilizam o ambiente de educação permanente proporcionam a Inclusão da temática de educação em direitos humanos nos programas de inclusão que são necessários na inserção dos idosos na vida comum.
Analisar as possibilidades de uso de ambientes informatizados de ensino-aprendizagem para pessoas da Terceira Idade na melhoria da qualidade de vida.
-Identificar os domínios e as facetas representativas da qualidade de vida das pessoas da Terceira Idade por meio de um questionário baseado em instrumentos elaborados pela Organização Mundial da Saúde.
- Comparar a qualidade de vida das pessoas da Terceira Idade que utilizaram o ambiente de educação permanente com um grupo controle que não o utilizou.
-Conhecer necessidades de aprendizagem acerca de problemas de saúde comuns na velhice, manifestados pelas pessoas da Terceira Idade que utilizaram o ambiente de aprendizagem.
Este estudo será desenvolvido por meio de pesquisa descritiva, que se constitui numa modalidade de pesquisa qualitativa e sua escolha se deu pelo fato de oportunizar uma visão ampliada do problema investigado a partir da metodologia a ser trabalhada.
A investigação ocorrerá em duas etapas: a primeira se constituirá em pesquisa bibliográfica para a sistematização de informações acerca do objeto a ser investigado. A segunda etapa será a pesquisa de campo, que para tal foi escolhido o grupo de 3ª idade Wanda Queiroz que desenvolve suas atividades no SESI/Belém.
O ser humano é visto enquanto ser social e histórico, determinado por contextos econômicos, políticos e culturais.
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