Jorge Amado é cotado como um dos maiores escritores brasileiros, o melhor do século XX. É um autor de altos e baixos. Jorge Amado de Faria (1912-2001) fez sua estréia em 1931 com País do Carnaval. Do ano de 1931 a 1946, foram doze romances retratando ora a zona urbana de Salvador com seus marinheiros, meninos abandonados, malandros; ora a zona rural cacaueira do sul da Bahia (Itabuna e Ilhéus). Na política, ele inicia em 1932 quando, levado por Rachel de Queiróz, filia-se ao Partido Comunista Brasileiro; por suas posições políticos, vai preso e para o exílio. Com a redemocratização, em 1946, pós- Getúlio, elege-se deputado pelo PCB. A partir de 1958 dedica-se a uma produção metódica, o que lhe permite viver profissionalmente da literatura.
Jorge Amado se destacou como um bom contador de histórias e um dos maiores fenômenos editorial brasileiros. Suas produções nos anos 30-50 abordaram o que se chamou Ciclo do Cacau no Sul da Bahia, a disputa pela conquista e posse das melhores terras para o plantio do cacau. Nesse ciclo destacam se as obras Cacau, Terras do Sem Fim, São Jorge de Ilhéus; e romances proletários, nos quais ele denuncia a miséria e a opressão sofridas pelos mais humildes, que resistem de acordo com suas possibilidades, as principais obras desse período são Jubiabá, Capitães da Areia e Mar Morto.
Sua fase mais popular dá-se a partir dos anos 50, quando o autor passa a demonstrar menor engajamento social.
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