A cólera
(Allan Kardec)
A CÓLERA
Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo, traz uma lição de “Espírito Protetor” de 1863 que ilustra a passagem do Evangelho de Jesus segundo Mateus (cap.5, vers.9) que diz: "Bem-aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus".
Segundo o autor da lição, o que nos leva ao extremo da cólera, é o fato de não admitirmos o nosso próprio erro; é acreditarmos que somos maiores e melhores do que somos; que a nossa suposta superioridade não possa sofrer um paralelo. Isso leva à irritação, ao orgulho ferido, à cólera.
O homem colérico se assemelha ao animal. À força quer impor o seu domínio, seu território, sua superioridade e parte para a luta a medir forças para então ser respeitado. Ele assim se comporta porque ainda permanece no estágio primitivo da evolução como ser humano. Ele atribui à própria personalidade a razão de suas reações desmedidas, diante da qual não pode se dobrar.
Não imagina que atacando, maltratando, ferindo é ele o primeiro a ser atingido. É a força da reação contra a ação. Quantos coléricos terminam sofrendo as conseqüências em seu organismo em forma de doenças.
A cólera altera a saúde, compromete a vida, impede de fazer o bem,e leva a praticar e o mal do qual é sua primeira vítima.
Melhor será envidar esforços por se dominar, manter o equilíbrio e fazer feliz a si e aos outros.Certas qualidades do coração como a mansuetude, a paciência, a humildade devem estar no topo de nossas aquisições morais enquato seres em pleno convívio social e familiar. São atributos próprios do ser humano evoluido.O respeito ao outro é o mínimo que nossa condição humana exige para que se possa falar de fraternidade, respeito, solidariedade, amor ao próximo...
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