Orixás: Magia Elemental e Espiritualidade nas Religiões Afro-brasileir
(Eduard M. M. Costa)
As
culturas antigas desenvolveram formas de reverenciar e louvar a Deus de um modo
indireto, através da própria criação. Dessa forma, essas antigas civilizações,
de acordo com a cultura, a linguagem e ao que se tinha acesso local, passaram a
cultuar os deuses da natureza, como
uma forma de agradecimento e culto ao Criador. Entre essas culturas,
cultuavam-se os anjos (Cabala), os deuses da natureza (nórdicos, romanos,
gregos, sumérios, egípcios, etc.), os espíritos ancestrais (indígenas,
japoneses, etc.), entre outros. Na África, foi criado o culto aos Orixás, que
se ligam às mesmas tradições culturais antigas, sendo uma prática que,
similarmente à todas, geram egrégoras para a comunicação com os espíritos
elevados (ou espíritos de luz) que em sua hierarquia comandam as forças da
natureza (via espíritos elementais e espíritos mais próximos dos seres humanos,
ou espíritos encarnados). Nessas práticas, a sabedoria dos espíritos foram
passadas aos seres humanos ao longo dos milênios, reforçando as egrégoras, que
geram vibratórias energéticas elevando o espírito encarnado, quando buscando a
comunicação com a luz suprema no intuito de fazer o bem, e afundando o espírito
quando realizam rituais para satisfações egoístas, materiais e para o mal dos
outros.
O
princípio de toda comunicação com Deus se dá através da fé e do amor, em que se
torna necessário elementos específicos de práticas rituais, de dogmas
espirituais, e de virtudes, que atraem os espíritos mensageiros Divinos, para a
realização da grande obra de Deus, que é a evolução espiritual.
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