O Código Da Vinci
(Dan Brown)
O mais comentado livro dos últimos anos, "Código da Vinci", trata da brilhante junção de elementos ficcionistas a importantes elementos histórico-religiosos. Em outras palavras, esse romance policial embasa a narrativa de seus personagens principais (o simbologista de Harvard, Robert Langdon e a investigadora de polícia Sophie Neveu) sob a busca pelo Santo Graal, representado aqui não pela popular figura do "Cálice Sagrado", obssessivamente buscado pelos cavaleiros medievais. Dan Brown defende que o Santo Graal seria nada mais, nada menos que os restos mortais de Maria Madalena, suposta amante de Jesus Cristo. Esta teria sido responsável pela geração da descendência de Jesus, fato secretamente protegido pelo Priorado de Sião, sociedade formada pelas mais brilhantes personalidades ao longo da História, que reuniria em seu rol de membros Issac Newton e Leonardo da Vinci. Como dito anteriormente, os protagonistas de o Código da Vinci são forçados a imergir na teia que envolve a cultura pagã ocidental e evidências históricas da religião cristã, a fim de serem conduzidos pelo último Grão-Mestre do Protetorado de Sião ao segredo mais bem guardado de todos os tempos. Assim, não tratemos o "Código da Vinci" como a peça responsável pela desmistificação de Cristo e toda história da religião cristã, mas sim, como uma envolvente narrativa que junta a emoção de um bom romance policial a, suposições acerca de fatos que não necessariamente ocorreram e/ou são reais.
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