Hamlet
(William Shakespeare)
"To be or not to be, that's the question." A alternativa existencialista ressona ao longo dos séculos e bate na nossa consciência como uma dor no coraçao: é o homem reenviado a ele proprio, à sua condiçao como homem,à sua simples condiçao. Os instintos maus se descorrentam e as paixoes levam-nos, condenados pelo destino de um deus ex machina à alma poética que transpira na personagem, heroi na historia mas nao tao heroico quanto isso... O homem interroga-se e perde-se e perde-se em retoricas para se vergar a vingança de um pai que nao conhece, espectro alegorico do nosso dialecto do querer e do poder em todos os sentidos dos termos. Que é mais patético? Este sofrimento, longe de o sentir, Hamlet o imipinge aos seus compatriotas, pelo nome de uma lealdade que ele nao faz com os vivos: pobre Ofélia, teu desespero afogado transparece nas telas do artista com compaixao! Homem, tu és; homem, tu continuaras. é la o ponto forte do soneto do infeliz Hamlet.
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