É como se...
(Siobhan Roberts)
Quais são os limites e a qual a real importância das analogias para a ciência moderna? Até que ponto a analogia é necessária para transmitir um determinado conhecimento? Questões como essa permeiam um ensaio escrito por Siobhan Roberts para o jornal canadense The Toronto Star, chamado ‘It´s Like This, You See’. Roberts faz um rápido retrospecto da reputação da analogia ( que ele descreve como a parente mais importante da metáfora ), descrevendo como ela foi um importante instrumento de trabalho para cientistas como Kepler e Darwins, por exemplo, até por fim argumentar que a matemática é chamada de a ciência das analogias. Apresenta também um apanhado de opiniões muito interessantes de cientistas modernos, atuantes ainda que descrevem os porquês de cada tipo de pensamento trabalhar melhor com determinados tipos de analogias, e cita vários livros sobre o assunto. Um exemplo claro e efetivo que ele apresenta é o desenvolvimento da Teoria das Cordas, que vem sendo estudada e desenvolvida em grande parte por meio de analogias, ao menos no que concerne à sua difusão entre o público, entre outras razões, nas palavras de um dos especialistas ouvidos, por quase ultrapassar a capacidade humana de pensamento. Mas o ensaio também adverte para a necessidade de se ter claro que as analogias têm falhas e elas precisam estar bem claras na mente de quem as utiliza. ‘O universo está se expandindo como um balão’, diz um dos especialistas ouvidos; e Roberts argumenta que balões acabam explodindo, o que não é o caso do universo. Pelo menos não até onde saibamos! A íntegra do ensaio, em inglês, pode ser vista em : http://www.thestar.com/NASApp/cs/ContentServ er?pagename=thestar/Layout/Article_Type1&am p;c=Article&cid=1154082909559&call_pageid=1105528093962&col=1105528093790
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